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Política

Sem resposta sobre abono cortado, Bernal nega assédio a servidores

Aline dos Santos e Mariana Lopes | 01/02/2013 09:30
"É tudo mentira", afirma Bernal sobre assédio moral a servidores.  (Foto: Rodrigo Pazinato)
"É tudo mentira", afirma Bernal sobre assédio moral a servidores. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Motivo de protesto dos servidores há uma semana, o corte de gratificações ainda não foi analisado pelo prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP). “Estou indo agora ver a questão do abono. Não sabia como ia ficar isso”, afirmou o prefeito nesta sexta-feira.

Ontem, durante assembleia no Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), foi dado prazo até 7 de fevereiro para que o pagamento do adicional seja normalizado. A situação veio à tona no dia 23 de janeiro, um dia após o fechamento da folha salarial dos servidores públicos.

O corte, que acaba por reduzir os vencimentos dos trabalhadores, atinge 450 servidores: 400 administrativos da Educação e 50 servidores da Central de Atendimento do Cidadão. As gratificações vão de R$ 150 a R$ 300.

Sobre a denúncia de perseguição aos servidores da central, que fizeram paralisação por meia hora no dia 23, Bernal nega assédio moral. “Não existe isso. É tudo mentira. Os servidores não estão sendo remanejados”, declarou. Hoje, o prefeito participou de panfletagem contra a dengue.

Caso a Prefeitura não regularize a situação até o 5º dia útil de fevereiro, a categoria convocará uma assembleia para o dia 15. No dia 18, uma nova reunião será marcada e os funcionários darão um prazo de 48 horas para o pagamento.

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