Sem resposta sobre abono cortado, Bernal nega assédio a servidores
Motivo de protesto dos servidores há uma semana, o corte de gratificações ainda não foi analisado pelo prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP). “Estou indo agora ver a questão do abono. Não sabia como ia ficar isso”, afirmou o prefeito nesta sexta-feira.
Ontem, durante assembleia no Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), foi dado prazo até 7 de fevereiro para que o pagamento do adicional seja normalizado. A situação veio à tona no dia 23 de janeiro, um dia após o fechamento da folha salarial dos servidores públicos.
O corte, que acaba por reduzir os vencimentos dos trabalhadores, atinge 450 servidores: 400 administrativos da Educação e 50 servidores da Central de Atendimento do Cidadão. As gratificações vão de R$ 150 a R$ 300.
Sobre a denúncia de perseguição aos servidores da central, que fizeram paralisação por meia hora no dia 23, Bernal nega assédio moral. “Não existe isso. É tudo mentira. Os servidores não estão sendo remanejados”, declarou. Hoje, o prefeito participou de panfletagem contra a dengue.
Caso a Prefeitura não regularize a situação até o 5º dia útil de fevereiro, a categoria convocará uma assembleia para o dia 15. No dia 18, uma nova reunião será marcada e os funcionários darão um prazo de 48 horas para o pagamento.