Sem Schimidt, PDT aposta no desgaste do PT para crescer em 2016
Sem João Leite Schmidt, o novo comando do PDT aposta no desgaste do PT para crescer nas eleições municipais de 2016. Já contando com o fim das coligações proporcionais, o partido quer apresentar novidades e se apropriar da “grife” de não ter nomes envolvidos em escândalos nacionais.
“Temos uma boa grife: não ter nomes envolvidos no mensalão e no petrolão”, destacou Franklin Marshura, presidente da nova comissão provisória do PDT, empossada nesta sexta-feira (24). Ele assumiu no lugar de Schimidt, tradicional líder pedetista no Estado.
“O Schimidt quer descansar e se dedicar na elaboração de um livro sobre a história da política de Mato Grosso do Sul, principalmente de Coxim”, explicou o novo presidente.
Por não estar em Campo Grande, Schimidt não compareceu a posse do correligionário, que o considera um “irmão”. Também não foi ao ato político o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT), que passa por procedimento cirúrgico na boca. O parlamentar faz parte da comissão provisória.
A primeira missão da equipe, segundo o presidente, é dar fim a provisória e instalar, até julho, o Diretório Regional do PDT no Estado. Ao mesmo tempo, os pedetistas vão atrás de novas lideranças políticas para lançar nas eleições de 2016.
“Com a proibição das coligações proporcionais, em discussão na reforma política, o partido voltará a ser o elo com o eleitor e terão de lançar candidatos próprios para continuarem vivos”, frisou Marshura.
O deputado estadual Beto Pereira (PDT) reforçou o propósito. “O PDT vai trabalhar para lançar o maior número possível de candidatos a prefeito”, engrossou. Os dois, porém, não falaram em nomes, pois prometem filiar gente nova.
Hoje, o partido tem no Estado sete prefeitos, três deputados estaduais e um federal.