STF autoriza e senador Renan Calheiros é alvo de nova investigação
Foi autorizado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a abertura de novo inquérito contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Esta é a 12ª ação que o parlamentar vai responder no Supremo.
Esta investigação tem relação à suspeita de movimentação ilegal de R$ 5,7 milhões para pagamento de pensão à filha. O caso aconteceu em 2007 e surgiu diante da suspeita de que a pensão alimentícia era paga por um lobista.
Por causa do escândalo, ele pediu renúncia da presidência do Senado em 2007. A abertura deste novo inquérito em 2016 contra o Calheiros é um pedido da PGR (Procuradoria Geral da República) feito ao STF em fevereiro deste ano, acatado após nove meses agora pelo ministro Dias Toffoli. O caso tramitará em segredo de justiça.
Além disso, Dias Tóffoli determinou nesta sexta-feira (18) que seja realizado diligências para coletar as primeiras provas dessa investigação. A Procuradoria também quer procurar provas de crimes de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos cometidos supostamente por Renan Calheiros usando notas frias.
Calheiros já se defendeu sobre a situação, afirmando que esclareceu todo o caso ainda em 2007, sendo ele mesmo o maior interessado em esclarecer de uma vez por todas a questão, inclusive, tendo pedido uma investigações sobre as denúncias à época em que foram realizadas.