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Política

Tendência é que tucanos fiquem com a presidência, dizem deputados

Liderança da Casa será definida em fevereiro e escolha depende de 13 votos dos parlamentares

Izabela Sanchez e Leonardo Rocha | 30/10/2018 12:21
Deputados durante sessão na Assembleia (Divulgação)
Deputados durante sessão na Assembleia (Divulgação)

Maior bancada na Assembleia Legislativa, com cinco deputados, o PSDB é o favorito para indicar o presidente da Casa de Leis em 2019. É o que apontam deputados estaduais, que lembram ainda, que os tucanos contam com a reeleição do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), do mesmo partido, que terá influência nesta disputa.

A Assembleia terá 24 deputados em 2019, 13 reeleitos, 8 novatos e 3 que voltam à Casa após um período fora do legislativo. A eleição ocorre em fevereiro, na primeira sessão do ano. A presidência depende de 13 votos, mas costuma ser definida por acordo entre os parlamentares.

Na última eleição, Júnior Mochi (MDB) foi eleito presidente, com aval do governo e da bancada tucana, contrariando a tradição da maior bancada ser representada com a presidência. Na Assembleia, 6 deputados já colocaram o nome à disposição. Do PSDB são 4 deputados: Paulo Correia, Felipe Orro, Onevan de Matos e Rinaldo Modesto.

Além dos tucanos, Zé Teixeira, do DEM e Eduardo Rocha, do MDB, também podem entrar na disputa.

Para o líder do governo na Assembleia, deputado Rinaldo Modesto (PSDB), é “notável” que o governador influencie e eleição, e que o PSDB, por ter a maior bancada, é o favorito para indicar a presidência. Para o deputado, no entanto, a eleição deve ser de consenso, já que a tradição não é de disputas.

Zé Teixeira declarou “ser natural” que a maior bancada tenha mais chances de vencer, mas que o PSDB vai precisar de apoio de outras legendas. Apesar de precisar de 13 votos, lembra o deputado, a coligação de 16 deputados deve ajudar na escolha.

João Carlos Barbosa (DEM), acredita que com o fim do segundo turno o assunto comece a ser debatido com mais intensidade e “é natural” que o PSDB seja o favorito. Ainda assim, ele lembra que na última gestão a maior bancada era tucana e mesmo assim não conseguiu a presidência. Para ele os tucanos não devem abrir mão dessa vez, mas o deputado afirma que a decisão será “serena e tranquila”.

Do MDB, Márcio Fernandes afirma que a maior bancada sempre tem uma vantagem e que o PSDB tem duas, já que o governador é da legenda. “São duas vantagens então é muito provável que o presidente seja tucano”, comentou.

O segundo mais votado da eleição, Carlos Alberto David (PSL), entende que o partido se "apresentou bem" no pleito eleitoral, por isso deve ter o seu devido espaço nesta composição. "Espero que nos olhem com carinho e possam incluir o PSL nesta discussão", disse o parlamentar.

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