Uso de modelo anterior de urna causou problema em votação, diz TRE
Orientação em caso de foto do candidato não aparecer é para que eleitor corrija os números e tenta novamente; se situação se repetir, presidente da Mesa deve ser avisado
O TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) afirma que os problemas enfrentados por usuários no ato de registro de seus votos se deve ao uso de urnas eletrônicas de modelos anterior, que acabam não mostrando fotos dos candidatos.
A orientação, nessa situação, é para que o eleitor corrija o voto e tente digitar novamente. Caso a imagem novamente não apareça, deve se comunicar o presidente da Mesa Eleitoral que, por sua vez, solicitará a substituição do equipamento.
Durante a manhã, a Justiça Eleitoral confirmou que dez urnas eletrônicas foram substituídas em todo o Mato Grosso do Sul, e 17 precisaram passar por ajustes técnicos e voltaram a funcionar.
As urnas precisaram ser trocadas em nove municípios: Três Lagoas (duas), Rochedo, Naviraí, Amambai, Vicentina, Coronel Sapucaia, Aral Moreira, Coxim e Bonito.
No final da manhã o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) havia informado que 310 urnas precisaram ser substituídas nas primeiras duas horas de votação no país. O número representa 0,06% do total de 454,4 mil urnas utilizadas. Não há registro de locais com votação manual. São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Pernambuco são os Estados com maior número de urnas com defeito.
Fake – O TRE também alerta aos eleitores para não se influenciarem por notícias falsas que estão circulando durante o dia de votações. Entre elas, está a fake news que fala sobre uma urna que “autocompleta” o voto: vídeo divulgado por meio de redes sociais mostra um eleitor filmando uma urna e digitando 1 quando, automaticamente, é preenchido com o 3 e aparece um voto para Fernando Haddad (PT).
Técnico da Justiça Eleitoral em Minas Gerais explicou ao jornal O Tempo que se trata de imagem –valendo-se de um programa de edição de imagens, ele mostra que o áudio da gravação mostra que houve dois sons de digitação, mostrando que o segundo número foi, de fato, digitado. Em outro momento, o teclado também não é mostrado, mas há uma sombra na urna e um brilho que não deveria ser refletido –configurando a informação falsa. Ao final, também houve corte no vídeo, algo que não acontece em celulares.