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Política

Vereador Dirceu Longhi é indiciado por formação de quadrilha em Dourados

Ítalo Milhomem | 01/04/2011 12:31
 Vereador Dirceu Longhi é indiciado por formação de quadrilha em Dourados

O vereador petista de Dourados, Dirceu Longhi e sua esposa, Arlete Pereira de Souza, foram indiciados pela Polícia Federal por formação de quadrilha e cárcere privado.

De acordo com inquérito policial, Dirceu e Arlete teriam dado ordens para que os indígenas ocupassem a Funai de Dourados para forçar a saída da administradora do órgão, Margarida Nicoletti em 2009. Na ocasião os índios ficaram mais de um mês acampados na frente da Funai. Os dois também teriam financiado as ações dos indígenas.

A investigação apontou que a intenção da quadrilha era indicar Arlete para o cargo de direção na Funai para beneficiar Dirceu, que seria candidato a deputado estadual. O inquérito foi relatado e encaminhado ao MPF (Ministério Público Federal) de Dourados.

Indiciados - Arlete Pereira exercia o cargo de responsável pela Funai de Ponta Porã e há cerca de 60 dia pediu exoneração. Ela foi detida durante a eleição com materiais eleitorais do marido no dia da eleição fazendo boca de urna.

Dirceu também foi indiciado na operação "Uragano" da Polícia Federal, que prendeu diversos políticos, agentes públicos e empresários por desvios de verbas públicas e um mensalinho pago para os vereadores de Dourados.

Segundo o site Dourados News, o vereador Dirceu Longhi, afirmou que já prestou depoimento na Polícia Federal, mas desconhece seu indiciamento e que não tem nenhuma relação com caso.

“O fato de minha mulher ser indicada à Funai naquela época não é prova de nada, os que invadiram é que têm que responder”, comentou Longhi.

O vereador também comentou que as acusações são baseadas em depoimentos de três indígenas que tentaram lhe extorquir e não conseguiram. Longhi disse também que prepara sua defesa com depoimentos de outros indígenas que participaram da ocupação da Funai em 2009.

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