Vereador diz que falta remédio e médico para servidores municipais em Instituto
Diretor-presidente nega e diz que Instituto têm médicos e negocia com profissionais
Vereadores de Campo Grande usuram, nesta terça-feira (11), a tribuna da Câmara Municipal para relatar a falta de médicos e dificuldade dos servidores em marcar consultas no IMPCG (Instituto Municipal de Campo Grande).
Conforme o parlamentar Valdir Gomes (PP), funcionários municipais relataram problemas para marcar e disse, ainda, que o Instituto estariam cortando convênios com médicos pediatras, otorrinos, dentistas, além de fechar a farmácia do local.
Questionando a prefeitura, o parlamentar disse que obteve a resposta de que existe um rombo na Previdência Municipal. “Sempre falam isso, mas não fala quem causou”.
O vereador disse na próxima sessão quer notificar o município, para que se explique sobre os problemas no IMPCG. “Se não for respondido desta vez”, disse, a ideia é chamar servidores para acampar na frente do Instituto de Campo Grande.
Já o parlamentar Hederson Fritz comentou a respeito do fechamento da farmácia, que não estaria cadastrada no Ministério da Saúde e da falta de controle na distribuição dos remédios.
Resposta – “Não procede”, disse o diretor-presidente do Instituto de Previdência, Lauro David. Conforme o titular, atualmente os servidores dispõem de médicos pediatras até a meia-noite e a intenção é que, a partir do mês que vem, existam profissionais cadastrados para atender o convênio no São Lucas, se estendendo à noite toda.
Em relação aos médicos otorrinolaringologística, a prefeitura está em fase de negociação da tabela de preços cobrados. O diretor também negou a falta de dentistas dizendo que existem 65 profissionais conveniados.
Por fim, confirmou o fechamento da farmácia. Afirmou que o local é ligado à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), que trabalha para regularizá-lo. “Ela foi suspensa até que se regularize a existência dela. O medicamento era distribuído aleatoriamente”.