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Política

Vereador diz que falta remédio e médico para servidores municipais em Instituto

Diretor-presidente nega e diz que Instituto têm médicos e negocia com profissionais

Mayara Bueno e Richelieu de Carlo | 11/07/2017 11:01
Câmara Municipal de Campo Grande. (Foto: André Bittar/Arquivo).
Câmara Municipal de Campo Grande. (Foto: André Bittar/Arquivo).

Vereadores de Campo Grande usuram, nesta terça-feira (11), a tribuna da Câmara Municipal para relatar a falta de médicos e dificuldade dos servidores em marcar consultas no IMPCG (Instituto Municipal de Campo Grande).

Conforme o parlamentar Valdir Gomes (PP), funcionários municipais relataram problemas para marcar e disse, ainda, que o Instituto estariam cortando convênios com médicos pediatras, otorrinos, dentistas, além de fechar a farmácia do local.

Questionando a prefeitura, o parlamentar disse que obteve a resposta de que existe um rombo na Previdência Municipal. “Sempre falam isso, mas não fala quem causou”.

O vereador disse na próxima sessão quer notificar o município, para que se explique sobre os problemas no IMPCG. “Se não for respondido desta vez”, disse, a ideia é chamar servidores para acampar na frente do Instituto de Campo Grande.

Já o parlamentar Hederson Fritz comentou a respeito do fechamento da farmácia, que não estaria cadastrada no Ministério da Saúde e da falta de controle na distribuição dos remédios.

Resposta – “Não procede”, disse o diretor-presidente do Instituto de Previdência, Lauro David. Conforme o titular, atualmente os servidores dispõem de médicos pediatras até a meia-noite e a intenção é que, a partir do mês que vem, existam profissionais cadastrados para atender o convênio no São Lucas, se estendendo à noite toda.

Em relação aos médicos otorrinolaringologística, a prefeitura está em fase de negociação da tabela de preços cobrados. O diretor também negou a falta de dentistas dizendo que existem 65 profissionais conveniados.

Por fim, confirmou o fechamento da farmácia. Afirmou que o local é ligado à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), que trabalha para regularizá-lo. “Ela foi suspensa até que se regularize a existência dela. O medicamento era distribuído aleatoriamente”.

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