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Política

Vereadores constatam deficit e cobram novos documentos ao IMPCG

A partir de 2013, receita de gastos passou a ser maior do que os valores arrecadados pela previdência municipal

Richelieu de Carlo | 26/01/2017 13:12
Vereadores durante reunião no lenarinho da Câmara Municipal. (Foto: Divulgação/Assessoria)
Vereadores durante reunião no lenarinho da Câmara Municipal. (Foto: Divulgação/Assessoria)

Após verificar que as contas do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande) estão estão no vermelho desde 2013, a comissão especial de vereadores que acompanha a reestruturação do instituto vai requisitar novos documentos para descobrir o paradeiro dos valores que deveriam estar no caixa da previdência municipal.

Os vereadores constataram que a receita de gastos passou a ser maior do que os valores arrecadados a partir do ano de 2013, após análise jurídica feita apenas com os relatórios divulgados na prestação de contas no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).

Em reunião nesta quarta-feira (25), os parlamentares integrantes da comissão decidiram requisitar o organograma de 2013 até este ano, além de atos e atas sobre as finanças que envolvem os servidores públicos municipais da mesma época, com prazo de 15 dias para serem entregues.

O presidente do IMPCG, Lauro Davi, esteve presente na reunião e se comprometeu a ajudar com a documentação e com depoimentos. Entretanto, documentos requisitados anteriormente pelo grupo, que também teve o prazo estipulado de duas semanas, ainda não foram encaminhados para a Câmara Municipal.

Com o intuito de agilizar os trabalhos, a comissão foi dividida em duas equipes. A relatora da comissão, a vereadora Cida Amaral (PTN) e o vereador Chico Veterinário (PSB), vão analisar o critério Assistência Social.

Já o presidente da Hederson Fritz (PSD), e os demais vereadores Jeremias Flores (PT do B) e William Maksoud (PMN),vão cuidar da pasta que envolve a previdência.

Objetivo - A comissão montada pelos vereadores quer apurar os motivos para a perda de R$ 300 milhões dos cofres da previdência municipal. A gestão anterior afirma que o déficit na arrecadação é o causador do "sumiço" do dinheiro.

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