Vereadores aprovam orçamento em 1ª votação; saúde tem R$ 814,9 milhões
Educação, transporte e urbanismo completam as pastas com maiores recursos
O orçamento de Campo Grande para 2013 foi aprovado em primeira discussão na sessão desta quarta-feira. No documento consta a emenda que limita em 5% a utilização de créditos adicionais pela administração municipal, sem pedir autorização ao Legislativo.
A maior fatia dos recursos vai para saúde, apontada pela população como o setor que deve ter prioridade na administração. A pasta vai receber R$ 814,9 milhões.
Completam as pastas com mais recursos: Educação – R$ 582 milhões; transporte – R$ 550 milhões e urbanismo R$ 239,4 milhões.
A agricultura irá receber R$ 3,6 milhões; assistência social R$ 42,7 milhões; ciência e tecnologia R$ 1,5 milhão; cultura R$ 48,5 milhões; esporte e lazer R$ 12,9 milhões; meio ambiente R$ 47,9 milhões; habitação R$ 32,1 milhões e indústria R$ 1,3 milhão.
A principal discussão em relação ao orçamento é sobre a emenda de crédito adicional. Os prefeitos anteriores a Alcides Bernal (PP) eleito para administrar a Capital a partir de 2013, trabalhavam com índice de 30% e ele, caso o documento seja confirmado em segunda discussão, terá 5%.
Bernal pediu aos vereadores que não aprovassem a emenda. No entanto, segundo os legisladores municipais, ontem eles chamaram o prefeito eleito para ir até à Casa conversar sobre o assunto, mas ele não foi. Eles entenderam a ausência como desinteresse e sinalizam aprovar apenas 5%.