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Política

Vereadores sinalizam derrota de Bernal e falam em falta de interesse

Eles dizem que prefeito eleito não foi à Casa e por isso voto será pelo limite de 5% de crédito adicional

Nadyenka Castro e Fabiano Arruda | 19/12/2012 13:09
Paulo Pedra diz que falta interesse de Bernal na Câmara. (Foto: Luciano Muta)
Paulo Pedra diz que falta interesse de Bernal na Câmara. (Foto: Luciano Muta)

Vereadores de Campo Grande sinalizam que o prefeito eleito Alcides Bernal (PP) pode sofrer nesta quarta-feira a primeira derrota na Câmara. É que está em votação o orçamento da Capital, onde consta como emenda a redução de 30 para 5% de limite de abertura de crédito adicional a ser utilizado pela administração municipal sem que as transações financeiras passem pelo crivo do Legislativo.

Os parlamentares falam que a derrota é culpa da falta de interesse de Bernal na Câmara. Até quem apoiou o prefeito eleito irá votar a favor da emenda. É o caso de Athayde Nery (PPS).

De acordo com Paulo Pedra (PDT), na sessão dessa quarta-feira quando o orçamento estava em discussão, houve suspensão e os vereadores se reuniram para conversar sobre a emenda.

Pedra conta que ligaram para Bernal chamando-o para ir à Casa, no entanto, ele disse que estava em “compromisso inadiável” e não foi. Para os vereadores, a situação revelou falta de interesse do prefeito eleito na Câmara. “Se o Bernal não der atenção para a Câmara, ele não governa”, declarou Pedra. “Se o Bernal tivesse vindo aqui ontem poderia reverter a situação”.

Mário Cesar (PMDB), conta que Bernal ligou para os vereadores à tarde para pedir a manutenção dos 30% de limite de suplementação, mas, para ele, o assunto teria que ser discutido pessoalmente. “Esse tipo de coisa não se faz por telefone”, disse.

Athayde Nery, que apoiou Bernal durante a campanha, declarou que irá votar pelo 5%. Ele fala que se comprometeu com os vereadores que se o prefeito eleito não fosse à Casa ontem, votaria a favor da emenda, e, se fosse, pelos 30%. “Como na veio, vou votar pelos 5%”. Athayde diz ainda que com a aprovação da emenda, a Câmara “está mostrando autonomia” e será mais “fiscalizadora”.

Airton Saraiva (DEM), relata que Nelsinho Trad (PMDB) foi à Câmara e disse que precisava de 30% e por isso conseguiu o índice.

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