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Política

Vereadores aprovam reajuste de 4,17% para o prefeito

O aumento foi uma solicitação do prefeito Marquinhos Trad (PSD) para atender uma demanda de servidores que recebem o teto

Tainá Jara e Fernanda Palheta | 19/11/2019 13:09
Vereadores durante a sessão desta terça-feira (Foto: Fernanda Palheta)
Vereadores durante a sessão desta terça-feira (Foto: Fernanda Palheta)

Os vereadores aprovaram em regime de urgência, nesta terça-feira, reajuste de 4,17% para cerca de 300 servidores municipais, entre eles o próprio prefeito e o vice-prefeito que recebem o teto constitucional. Foram 20 votos favoráveis e 5 contrários. O porcentual é o mesmo concedido aos demais servidores, no final do mês passado.

Foram contra o projeto de reajuste os vereadores André Salineiro (PSDB), Lívio Leite (PSDB), Loester Nunes (MDB), Wilson Sami (MDB) e Vinícius Siqueira (DEM). Estavam ausentes da votação Eduardo Cury (sem partido), Epaminondas Neto (Solidariedade) e Hederson Fritz (PSD). Também não votou o presidente da Casa de Leis, vereador João Rocha (PSDB).

Sendo aprovado o reajuste do prefeito, o aumento para as demais categorias atingidas é automático. Estão inclusos neste grupo, por exemplo, os auditores fiscais, cujo o salário inicial é de R$ 9,8 mil. Há ainda servidores de carreira como médicos e professores.

O pagamento, assim como dos demais servidores, será escalonado, sendo 1% concedido em outubro e o 3,17% em dezembro. Como o pagamento referente a primeira parcela já foi feito, este servidor devem receber tudo no próximo mês.

O projeto foi elaborado pela Mesa Diretora a pedido do prefeito Marcos Trad. O ofício com o pedido foi encaminhado no dia 1º de novembro à Câmara Municipal, pois a decisão é de competência do Legislativo.

Conforme o presidente João Rocha, o regime de urgência foi escolhido para dispensar a necessidade de duas votações. ”Estamos atendendo uma solicitação oficial do prefeito que tem a responsabilidade e a obrigação de fazer avaliação do impacto financeiro”, destacou. Ele não revelou qual será o impacto na folha de pagamento que atualmente gira em torno de R$ 130 milhões por mês.

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