Vereadores discutem nomes de presidente e relator da CPI das Contas Públicas
Os vereadores de Campo Grande estão reunidos para decidir quem será o presidente e o relator da CPI das Contas Públicas da prefeitura da Capital. O presidente da Casa, Mario Cesar (PMDB) ressaltou, pouco antes de entrar para a reunião, que a CPI "é um remédio amargo", mas foi a única alternativa encontrada pelos vereadores para esclarecer a questão financeira da administração municipal.
"Convidamos os secretário de finanças e administração para apresentarem as contas, mas não tivemos retorno. Não tivemos outra alternativa", ressaltou o presidente.
O vereador Paulo Pedra (PDT), autor do requerimento de criação da CPI, já manifestou interesse em presidir a comissão. Surpreendendo alguns colegas, o líder do prefeito Gilmar Olarte na Câmara, Edil Albuquerque (PMDB), destacou o desejo de compor o grupo. Ele defendeu sua atitude alegando que por ser próximo à gestão municipal, facilitaria os trâmites entre as partes. "Além disso, seria um contraponto", disse.
O PMDB tem direito a duas vagas na CPI, já as legendas menores e os vereadores sem partido formam um bloco que deverá indicar a vereadora Luíza Ribeiro (PPS).
Proposta ontem pelo vereador Paulo Pedra, a CPI tem o apoio dos três vereadores do PT, Thais Helena, Marcos Alex e Airton Araújo, Jose Chadid (sem partido), Chiquinho Teles (PSD), Cazuza (PP), Chocolate (PP) e Eduardo Romero (PTdoB). Os dois últimos, inclusive, deixaram a base aliada do prefeito Gilmar Olarte (PP) e anunciaram independência para poder assinar o requerimento.
