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Direto das Ruas

Venda de produtos em coletivo provoca reclamações; veja vídeo

Adriano Fernandes | 17/07/2014 17:09

Leitor do Campo Grande News, que preferiu não ter a identidade divulgada, entrou em contato com a redação por meio do aplicativo WhatsApp, para denunciar a atuação de integrantes de uma entidade dentro de ônibus.

Em vídeo encaminhado pelo rapaz ele registra o momento em que estava em um coletivo da linha 070, que faz o percurso entre os terminais Bandeirantes a General Osório, quando um de dois homens, membros da Instituição Manassés se irritou por ele não comprar um dos produtos ofertados. “O homem começou a me ofender, dizer que eu seria um drogado, que eu não colaborava na causa porque não me importava com o próximo e que não entendia o que eles já haviam passado, por isso eu não colaborava”. “O homem foi agressivo, e creio que só não foi mais violento porque o ônibus estava cheio”, reclama o rapaz. Ainda segundo o relato do denunciante, quando chegou ao terminal procurou os agentes e funcionários do terminal que disseram ser comum esse tipo de reclamação, mais que nem a Agetran ou a Policia tomavam uma providência.

Em contato com a instituição as informações são de que esse tipo de conduta por parte de um de seus membros pode ser entendido como um fato isolado e que em nenhum momento é o tipo de comportamento aprovado pela instituição. Em relação a atitude agressiva do rapaz se deve a todo o processo de reabilitação do tratamento, saudades da família, abstinência das drogas dentre outros. Questionados sobre a proibição do comércio em coletivos ou terminais, a resposta foi de que qualquer tipo de comércio em praça publica é proibido, porém o trabalho da instituição e os lucros nas vendas são voltados única e exclusivamente para manutenção de uma boa causa: o tratamento dos reabilitantes da instituição.

Segundo lei complementar número 225 de 20/03/2014, é considerada irregular a comercialização de produtos por ambulantes em terminais de transbordo ou no interior dos coletivos de Campo Grande, caso não atendam os critérios e normas estabelecidos pela lei.

Fundada há quinze anos por um pastor, a Instituição Manassés tem 32 unidades espalhadas pelo país e atende aproximadamente duas mil pessoas viciadas em drogas licitas ou ilícitas em processo de reabilitação e reinserção na sociedade.

Veja no vídeo a discussão dentro do coletivo:

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