Jeep e Fiat apresentam novo motor 1.3 turbo de 180cv
A Stellantis, dona da Fiat e Jeep, inicia a fabricação dos novos motores 1.0 e 1.3 turbo no Polo Automotivo Fiat de Betim (MG).
A fábrica tem capacidade inicial de produção de 100 mil unidades por ano e exigiu recursos da ordem de R$ 400 milhões, incluindo investimentos de fornecedores e Pesquisa & Desenvolvimento. Esta é a primeira fase da planta, que começa a fabricar imediatamente o motor de quatro cilindros turbo e, ainda em 2021, terá expansão com novos investimentos adicionais da ordem de R$ 100 milhões e o início da produção do propulsor de três cilindros turbo.
Com o início da operação da nova planta, Betim torna-se o maior centro de produção de powertrain da América Latina, com capacidade anual de 700 mil motores e 500 mil transmissões.
Os motores T3 (1.0l) e T4 (1.3l) flex e gasolina. Na versão gasolina, o motor de 4 cilindros 1.3 (cilindrada de 1.332 cm³) conta com uma potência de 180 cv, torque de 27,5 Kgfm que devem equipar a Fiat Toro e o Jeep Compassm
A Fiat pretende tirar de linha o antigo 1.8 E.torq aspirado de 139 cv e 19,2 kgfm, ainda utilizado pelos Fiat Argo e Cronos, e pelo Jeep Renegade.
No 2º semestre será a vez do 1.0 turbo de três cilindros, com desempenho ainda desconhecido e que deve fazer sua estreia no primeiro SUV nacional da Fiat, que será revelado em até maio.
Os motores GSE trazem a tecnologia MultiAir da Stellantis, já presente em outros propulsores de excelente performance. O sistema eletro-hidráulico permite o controle totalmente flexível da duração e da elevação das válvulas de admissão, além do controle de carga do motor sem gerar perdas de bombeamento e contribuindo para reduzir o consumo de combustível do motor em operações de baixa e média carga.
Com qualidade de classe mundial, os motores da família GSE possuem tecnologias para reduzir o tempo de aquecimento do motor, diminuindo as emissões de gases e o consumo de combustível, especialmente em uso urbano (trajetos curtos). O bloco de alumínio, além de reduzir o peso do propulsor, esquenta mais rápido pela menor resistência à condução de calor. Já o trocador de calor do óleo colabora para diminuir o tempo de aquecimento do motor, transferindo calor da água – que esquenta mais rápido – para o óleo, que, atingindo a temperatura ideal, reduz o atrito do motor. Por outro lado, o trocador também evita que o óleo esquente demais, o que traz confiabilidade ao conjunto.