Ser perfeita em tudo é impossível. Ainda bem!
Para nos sentirmos felizes, plenos, é preciso termos consciência de que a perfeição não é uma obrigação. Isso não é uma novidade, mas, a busca constante pela excelência pode gerar muito estresse, e, muitas vezes, nos afastar do sucesso.
A mulher contemporânea tem sofrido com a busca pela plenitude. Este desejo de realização tornou-se uma “síndrome”. Ela quer ser linda, magra, boa esposa e mãe, boa filha, e, bem-sucedida profissionalmente...
Há uma grande diferença entre ser perfeita e ser feliz. Isso precisa ser entendido. Você supre todas as necessidades das pessoas ao seu redor, mas será que é sincera consigo mesma em relação às próprias vontades?
Um estudo realizado pela Discovery Home & Health em parceria com a consultoria Mcllvenna, coletou opiniões de 5,5 mil mulheres do México, Argentina, Colômbia e Brasil. 90% das entrevistadas afirmou ter o sonho de conquistarem o equilíbrio entre a vida profissional, pessoal e familiar. Esta seria a receita mágica para serem felizes.
Essa busca utópica pela perfeição é uma cobrança interna e inconsciente do público feminino. Conheço executivas que só queriam um pouco mais de tempo para ficarem perto dos filhos ou terem mais liberdade em suas agendas. Elas até têm a possibilidade de mudar a própria história, porém, a preocupação com o julgamento alheio as impede de modificarem suas condições. Têm medo de parecerem “fracassadas”, desistentes, incapazes.
A felicidade consiste em tomar decisões de acordo com a sua verdade.
Respire. Perceba-se capaz de assumir com serenidade as escolhas de sua alma. Encare as possibilidades que permeiam sua vida como escolhas, e não obrigações.
(*) Dominique Magalhães cursou Direito, Publicidade, concluiu pós-graduação em Portfolio na ESPM, e, atualmente, estuda Pedagogia. Hoje, é escritora, produtora cultural e diretora de criação da Dom Produções Criativas.
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