A pé, centenas de fiéis “madrugam” em peregrinação de 32 km até Terenos
Fiéis saíram de Campo Grande à 00h deste sábado e chegaram pela manhã no Santuário Santo Antônio em Terenos
Centenas de fiéis madrugaram neste sábado (7) para percorrer a pé os 32 km do Caminho de Santo Antônio, de Campo Grande a Terenos, com o objetivo de fortalecer a fé, pedir e agradecer bênçãos ou até mesmo superar desafios pessoais.
Os peregrinos se reuniram na Catedral Nossa Senhora da Abadia e Santo Antônio, em Campo Grande, na sexta-feira (6), às 23h30, para a bênção de partida. A caminhada começou à meia-noite deste sábado, e a chegada em Terenos variou conforme o ritmo de cada participante. O grupo seguiu a pé pela BR-262, que liga as duas cidades.
De acordo com a assessoria da Catedral, ao chegarem ao Santuário Santo Antônio de Terenos, os peregrinos foram recepcionados com um café da manhã e a bênção final. Em seguida, todos retornaram a Campo Grande em ônibus oferecido gratuitamente pela Catedral.
Entre os participantes, estava o professor Renato Carmo, de 35 anos, que fez o trajeto a pé. Ele conta que esta foi sua primeira participação na Caminhada de Santo Antônio e descreve a experiência como "um desafio enorme", com duração de 7h e 20 minutos.
"Os 32 km não são fáceis; os primeiros 20 km desafiam seu corpo e o restante fortalece sua fé. Conheci pessoas maravilhosas no caminho, tanto os peregrinos quanto o pessoal de apoio. Foi um momento incrível. Quando o sol começa a nascer, depois de horas andando no escuro, parece o momento em que Jesus renova suas forças para seguir o restante do caminho", explica Renato.
Outro peregrino foi o técnico em Segurança do Trabalho Rafael Duarte, de 36 anos, que também fez o trajeto a pé com o objetivo de pedir pela cura do câncer de útero de sua mãe, diagnosticado recentemente. Esta foi a segunda vez que ele participou da Caminhada de Santo Antônio.
“Ainda estamos em tratamento, mas tudo indica para a cura. E Deus tem me amparado desde que descobrimos a doença, me acolhendo e acalmando meu coração diante dessa palavra tão pesada e forte que é o câncer”, explica Rafael.
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