Bebê de 1 ano com imunodeficiência morre de covid em Campo Grande
Vítima tinha deficiência no sistema imunológico, provocando maior chance de infecção
Ainda que o Estado registre uma redução geral nos casos leves e graves de coronavírus, provocada pela ampliação da vacinação, alguns episódios esporádicos ainda indicam os perigos da pandemia. Nesta manhã (10), a SES (Secretaria Estadual de Saúde) confirmou a morte de uma criança de um ano pelo vírus.
Atualmente, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permite os imunizantes a pessoas acima de 12 anos, exclusivamente os da Pfizer. Em outros países, já se aplica em indivíduos com cinco anos, ou mais, mas isso ainda está em discussão no Brasil.
Trata-se de uma menina, moradora de Campo Grande, que foi a óbito em 2 de novembro, mas o diagnóstico só foi comprovado hoje e registrado em boletim epidemiológico. O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, lamentou a morte e afirmou que ela possuía imunodeficiência - isto é, um sistema imunológico mais propenso a ter infecções.
"Essa criança veio a óbito, porque além de outras patologias que tinha, imunodepressão, ela também foi acometida de covid e veio a óbito. Triste, uma criança de apenas um ano e poucos meses de idade", disse Resende, durante live desta quarta-feira (10), publicada nas redes sociais.
Cerca de 30 mil pessoas com menos de 18 anos tiveram covid-19 em Mato Grosso do Sul. Desses registros, outros 13 foram mortos pela doença - 10 eram do interior e três de Campo Grande.
No dia seguinte ao óbito, relato encaminhado por meio do canal Direto das Ruas indicava suspeita de uma morte de uma vítima, de mesma idade, na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino. Até o momento, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) não confirmou, nem descartou essa informação.
(*) matéria editada às 12h03 de quinta-feira, dia 11 de novembro.