Cafetina que agenciava adolescentes é liberada com uso de tornozeleira
Mulher cobrava de R$ 120 a R$ 150 por programa de adolescentes e ficava com R$ 50 de lucro
Mulher de 26 anos, presa por pedofilia durante a Operação Sentinela, na manhã de ontem, passou por audiência de custódia nesta quinta-feira (15), e foi liberada com uso de tornozeleira eletrônica.
Em depoimento, ela confessou o crime e disse trabalhar como vendedora de imóveis e automóveis em uma empresa da Capital. Segundo ela, as fotos contendo cenas de nudez não eram feitas pelas próprias adolescentes, que faziam, encaminhavam para que ela postasse em aplicativos de relacionamento, para atrair clientes.
Com imagens das adolescentes nas plataformas, ela oferecia os programas sexuais e cobrava R$ 120 por 30 minutos e R$ 150 a cada 1 hora, sendo que R$ 50 ficava como lucro para ela.
Ontem ela foi detida em flagrante no bairro Coophasul, pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de material, contendo cenas de sexo e nudez de crianças e adolescentes, e pelo crime de exploração sexual de vulnerável.
Um acadêmico de Direito, também foi alvo da operação de ontem, no bairro Jardim Noroeste, se negou a prestar depoimento e disse que só falará em juízo. Segundo a delegada, ele compartilhava e arquivava para interesse próprio, fotos e vídeos de crianças e adolescentes com cenas de sexo.