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Cidades

Controladoria decide por demissão de servidor réu da Lama Asfáltica

O fiscal de obras, Wilson Roberto Mariano, é investigado por esquema de desvio de recursos em obras estaduais

Leonardo Rocha | 18/12/2020 09:25
No dia 28 de maio de 2019, Beto Mariano (camisa listrada) deixa o Centro de Triagem, beneficiado com habeas corpus (Foto/Arquivo: Paulo Francis)
No dia 28 de maio de 2019, Beto Mariano (camisa listrada) deixa o Centro de Triagem, beneficiado com habeas corpus (Foto/Arquivo: Paulo Francis)

A CGE (Controladoria-Geral do Estado) decidiu aplicar a penalidade de demissão ao servidor Wilson Roberto Mariano, fiscal de obras públicas, que é réu da Operação Lama Asfáltica, responsável por investigar desvio de recursos públicos em obras estaduais.

A decisão da CGE explica que a demissão foi pela conduta do servidor, por “faltas disciplinares gravíssimas” previstas em leis estaduais. A resolução assinada pelo controlador-geral Carlos Eduardo Girão ainda destaca que a punição segue o relatório final da comissão processante que avaliou o processo administrativo contra o servidor.

Em outubro, o governo estadual teve que readmitir o servidor em função de uma liminar da Justiça, inclusive fazendo a readmissão do fiscal na Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), depois dele ter sido demitido em agosto do ano passado.

Naquela oportunidade a demissão de Wilson Mariano foi assinada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), depois de também passar por um processo administrativo, onde o servidor foi acusado de praticar irregularidades na fiscalização das obras de pavimentação da MS-430, que são investigadas por desvio de recursos públicos.

Wilson Roberto Mariano, conhecido como Beto Mariano, também é acusado de integrar esquema de laranjas para encobrir os desvios de dinheiro dos cofres estaduais, durante a gestão do ex-governador André Puccinelli (MDB). Ele chegou a ser preso em 2015.

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