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Cidades

Governo discute inclusão do Ministério da Defesa em corte de gastos

Reunião com a pasta decidirá os detalhes das medidas antes do envio do texto final ao Palácio

Por Gustavo Bonotto | 12/11/2024 21:53
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante entrevista à imprensa. (Foto: Diogo Zacarias/MF)
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante entrevista à imprensa. (Foto: Diogo Zacarias/MF)

O Governo Federal definirá, nesta quarta-feira (13), a inclusão do Ministério da Defesa no pacote de corte de gastos, em uma reunião no próprio ministério, com a presença do ministro José Mucio, oficiais e técnicos da equipe econômica. O encontro terá caráter técnico e visa discutir os últimos detalhes das medidas antes do envio do texto final ao Palácio do Planalto.

A inclusão da pasta, solicitada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem como objetivo concluir a revisão de gastos obrigatórios e concluir o pacote fiscal, que visa melhorar o equilíbrio fiscal do país.

O Ministério da Defesa, que possui o quinto maior orçamento da Esplanada, perde apenas para as pastas ligadas às áreas sociais, como Previdência, Saúde, Educação e Desenvolvimento Social. A decisão de incluir a Defesa nos cortes foi tomada após reuniões realizadas ao longo da última semana, envolvendo ministros das áreas sociais e de outros setores do governo.

O pacote de cortes foi discutido durante a noite de segunda-feira (11) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que informou que o texto estava praticamente pronto, com exceção da inclusão da pasta da Defesa, que foi solicitada por Lula.

Já haviam sido definidas as medidas para as áreas de Trabalho, Previdência, Desenvolvimento Social, Saúde e Educação. O pacote de corte de gastos, que pode ser enviado ao Congresso ainda este mês, inclui uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) e um projeto de lei complementar, com o objetivo de reduzir o déficit fiscal e promover um crescimento sustentável da economia.

De acordo com Fernando Haddad, as discussões com os ministérios estão concluídas, e os ajustes feitos não comprometem a eficácia do pacote. O ministro garantiu que as mudanças tornaram as medidas mais compreensíveis e possíveis de serem implementadas. Haddad também destacou que a PEC tem boas chances de ser aprovada ainda este ano, como parte do esforço para melhorar as finanças públicas e garantir um crescimento econômico sustentável.

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