Governo mudará bandeira de cidade antes do prazo caso situação agrave
Mudança da escala de risco está previsto a cada 14 dias, mas será adiantada em casos excepcionais
O governo estadual publicou as regras para monitorar e avaliar a situação dos municípios em relação a saúde e economia na pandemia. A mudança da escala de risco irá ocorrer a cada 14 dias se for necessário, no entanto se houver um agravamento substancial de alguma cidade ou região, a nova bandeira (risco) será definida antes do prazo.
Esta decisão de mudar a escala de risco (antes do prazo) da cidade será formalizada pelo presidente do Comitê do programa “Prosseguir” (Programa de Saúde e Segurança na Economia), que é o secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel. A intenção é tomar medidas imediatas em relação a restrições e medidas de prevenção.
Riedel divulgou que toda semana o comitê vai atualizar os municípios e regiões em relação a escala de risco para saúde e economia, que vai funcionar como um “semáforo”, mostrando desde o risco baixo (bandeira verde), até o extremo (bandeira preta). Ainda consta o tolerável (amarelo), moderado (laranja) e o elevado (vermelho).
Em cada caso está previsto as exigências e medidas a serem tomadas nas cidades e regiões, como por exemplo, no caso elevado (vermelho), só funciona os serviços essenciais. Já quando chegar no nível “extremo”, as medidas são semelhantes ao chamado “lockdown”.
Na primeira atualização, as regiões de Campo Grande e Três Lagoas estavam na bandeira laranja, que quer dizer situação moderada. Já Corumbá e Dourados estão no nível vermelho, quando se classifica como risco elevado.
Para fazer esta avaliação serão levados em conta itens como quantidade de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) disponíveis, número de testes para covid-19, evolução nos casos registrados, entre outros. Cada quesito tem peso diferente, que somados chegam ao percentual de 100%.
O governo estadual criou o programa para monitorar a situação da saúde e economia nas cidades e regiões do Estado, já que houve uma evolução exponencial no número de casos e mortes nas últimas semanas. A intenção é tomar as medidas efetivas a tempo para evitar um colapso no sistema de saúde e crescimento sem controle da doença.