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Cidades

Hiperidrose: hospital oferecerá tratamento gratuito para quem tem suor excessivo

Tratamento vai oferecer acompanhamento por seis meses e podem participar pessoas entre 18 e 60 anos

Gabrielle Tavares | 22/08/2022 14:56
Hospital Universitário da UFGD. (Foto: Divulgação/UFGD)
Hospital Universitário da UFGD. (Foto: Divulgação/UFGD)

O HU-UFGD (Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados) está com inscrições abertas para voluntários que desejam avaliação, diagnóstico e tratamento para a hiperidrose, doença que causa suor excessivo em diversas regiões do corpo, como nas palmas das mãos, plantas dos pés ou axilas.

Podem se inscrever homens e mulheres entre 18 e 60 anos, que tenham hiperidrose palmar (mãos) associada, ou não, a plantar (pés). A participação no projeto prevê avaliação clínica e de diagnóstico, com objetivo de realização de cirurgia. Cada paciente receberá acompanhamento por seis meses.

A pesquisa segue critérios do Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa), do Ministério da Saúde. Os casos que não preencherem os critérios da pesquisa serão avaliados e tratados normalmente.

Voluntários interessados podem entrar em contato com o HU através do e-mail simpatectomia.hu@gmail.com ou pelo número (67) 3410-3122. Também é possível participar através de um encaminhamento médico.

De acordo com o HU, portadores da doença estão sempre com as palmas das mãos, plantas dos pés e axilas molhadas, a ponto de pingar e escorrer, mesmo que a pessoa esteja em repouso.

Os sintomas podem surgir na infância, adolescência ou idade adulta, não sendo uma doença grave, mas podendo comprometer a qualidade de vida e trazer implicações nas atividades sociais, escolares ou profissionais.

O tratamento atual, com uso de medicamentos, pode controlar o suor de 60% a 70% dos casos. Ele corrige a produção excessiva de suor, mas outros fatores associados ao distúrbio, como estresse e ansiedade, também devem receber atenção profissional adequada.

Restrições - Voluntários não podem ser canhotos, ter hiperidrose craniofacial ou generalizada, assim como outras doenças. Também não podem participar gestantes ou pessoas que tenham feito intervenções torácicas anteriores.

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