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Cidades

Motociclista morto em acidente testava veículo comprado recentemente

Reinaldo Aparecido Felizardo Barraco, de 45 anos, era servidor público

Clara Farias | 12/07/2023 10:10
Reinaldo Aparecido Felizardo Barraco em uma comemoração. (Foto: Arquivo)
Reinaldo Aparecido Felizardo Barraco em uma comemoração. (Foto: Arquivo)

Estudioso, centrado e exemplo da família: são as palavras que sobrinha de Reinaldo Aparecido Felizardo Barraco, Jania Laura Mendes, de 36 anos, usa para defini-lo. Servidor público há quase 15 anos, Reinaldo, de 45 anos, morreu na tarde de terça-feira (11), em um acidente na BR-163, em Nova Alvorada do Sul, a 116 quilômetros de Campo Grande.

Apaixonado por viagens e moto, Reinaldo estava testando a Yamaha XTZ que comprou recentemente, quando bateu de frente com uma carreta no km 395 na BR-163. "Ele foi para Nova Alvorada do Sul e avisou por volta das 13h que estava voltando para Campo Grande. Sempre viajava para essas regiões", conta a sobrinha, consultora de peças.

Segundo ela, o tio parou de andar de moto há muitos anos devido a um acidente que sofreu e fraturou a perna. Neste ano, Reinaldo decidiu voltar e se preparou para essa viagem. "Ele comprou jaquetas, capas de chuva e sempre gostou de viajar. Nós temos diversas fotos antigas dele de quando ele viajava de moto pelo interior do Estado", relata.

Para os sobrinhos e irmãs, a lembrança que fica é da cobrança pelos estudos e o humor de Reinaldo. "Sempre que ele chegava nos lugares fazia 'cosquinha' na gente, em todos os sobrinhos e irmãs. Sempre foi muito carinhoso. É conhecido como o 'tio da cosquinha'.  Era a forma dele demonstrar o amor que sentia pela gente, fazendo a gente rir", conta Jania emocionada.

A sobrinha comenta que o tio sempre foi estudioso, passou em dois concursos ao longo da vida, o primeiro em Naviraí, no Banco do Brasil, e pouco tempo depois, em 2008, passou no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, no qual ficou por aproximadamente 15 anos. "Lembro de quando eu era criança, ele sempre zelou muito pelos nossos estudos e cobrava que a gente estudasse. Por onde ele passava, as pessoas ficavam pasmas com o conhecimento dele", pontua Jania.

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