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Cidades

MS é líder em índice de destinação adequada para embalagens

Sistema de logística reversa registrou retorno de 20 mil toneladas de embalagens em 2022

Por Cassia Modena | 10/11/2023 07:26
Papelão, plástico e vidro compõem materiais das embalagens (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)
Papelão, plástico e vidro compõem materiais das embalagens (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)

Levantamento da Central de Custódia apresentado ao Ministério do Meio Ambiente este ano mostra Mato Grosso do Sul na liderança entre os Estados brasileiros que mais deram destinação adequada, seja com descarte correto ou reciclagem, às embalagens de produtos de consumo.

O encaminhamento adequado das embalagens no pós-consumo é chamado de logística reversa. Ela se dá por política nos Estados que estimula fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de produtos diversos a implantarem sistemas de logística reversa próprios para se comprometer com o retorno dos produtos inutilizados e suas embalagens após o uso pelo consumidor.

O Estado foi o que encaminhou maior volume, proporcionalmente ao número de habitantes: foram 20.035,14 toneladas de embalagens, em geral, tratadas. Em relação à população, o índice fica em 7,07 kg por pessoa. Os dados estão em relatório encaminhado ao Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e foram divulgados pelo governo estadual nesta sexta-feira (10).

Atrás, está Mato Grosso. O índice no Estado vizinho é de 6,86. Confira os 10 melhores resultados:

Fonte: Central de Custódia (2022)/Tabela: Reprodução/Governo de MS
Fonte: Central de Custódia (2022)/Tabela: Reprodução/Governo de MS

Cidades - Os municípios sul-mato-grossenses que mais se destacaram na remessa de materiais pelo sistema de logística reversa em 2022 foram: Campo Grande (11.302,38 ton, ou 56,41% do total), Dourados (3.938,70 ton - 19,66%), Ponta Porã (1.564,95 ton - 7,81%), Naviraí (1.137,81 ton, - 5,68%), Três Lagoas (478,27 ton - 2,39%), Amambai (435,18 ton - 2,17%), Iguatemi (390,64 ton - 1,95%), Maracaju (306,15 ton - 1,53%), Bonito (151,34 ton - 0,76%) e Bataguassu (106,42 ton - 0,53%).

De acordo com o governo estadual, o cruzamento de dados com as notas fiscais, o que permite um controle mais eficaz da movimentação de mercadorias, fez o Estado saltar de menos de 100 empresas locais inscritas no sistema nacional de logística reversa nacional para mais de 6 mil.

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