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Cidades

MS tem a 2ª maior variação de desemprego no País, aponta IBGE

Dados do IBGE referem-se ao primeiro trimestre do ano; o número de subutilizados foi de 279 mil pessoas

Silvia Frias | 16/05/2019 13:25
(Foto/Arquivo: Marina Pacheco)
(Foto/Arquivo: Marina Pacheco)

No primeiro trimestre deste ano, Mato Grosso do Sul tinha 135 mil desempregados, o que representa uma taxa de 9,5%, estatisticamente, a segunda maior variação o País. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua.

No Brasil, em 14 das 27 unidades da federação, a taxa cresceu em relação ao trimestre anterior. Nas demais UFs, houve estabilidade. A maior variação foi no Acre (4,9 pontos percentuais), seguida de Goiás (2,5 p.p) e Mato Grosso do Sul (2,5 p.p).

Em Mato Grosso do Sul, o nível de ocupação foi de 60,1%, queda de 1,9% em relação ao trimestre anterior.

Também no Estado, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 18,5%, o que representa 279 mil pessoas.

Segundo o IBGE, consideram-se desocupados as pessoas sem trabalho na semana de referência sem ação efetiva para conseguir alguma vaga ou àquelas que estavam sem trabalho naquele período e somente iriam trabalhar na semana seguinte.

Carteira - No setor privado de MS, são 608 mil trabalhadores, sendo que deste total, 464 mil (76,3%) dos empregados tinham carteira de trabalho assinada e 144 mil não tinham carteira assinada (23,7%).

Estes percentuais se mantiveram estáveis em relação ao trimestre anterior e ao mesmo trimestre de 2018.

Em relação ao tempo de procura, no estado, 23,9% dos desocupados estavam há menos de um mês em busca de trabalho; 51,5%, de um mês a um ano; 9%, de um ano a dois anos e 15,6% há dois anos ou mais.

Em MS, no 1o trimestre de 2019, o rendimento médio real habitual (de todos os trabalhos) das pessoas ocupadas, foi estimado em R$ 2.367. Este resultado apresentou estabilidade tanto, em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$2.297), quanto em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.251).

 

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