Pé-de-Meia termina 2024 com 44,5 mil inscritos em Mato Grosso do Sul
Programa anunciado este ano recebeu 3,9 milhões de inscrições
O programa federal Pé-de-Meia, lançado pelo Governo Federal, fecha o primeiro ano de atuação com 44.589 estudantes inscritos em Mato Grosso do Sul. No País, foram 3,9 milhões beneficiados. Os estados com menos beneficiários estão no Norte do País, sendo o MS aquele com menos participantes nos estados das demais regiões.
RESUMO
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O programa federal Pé-de-Meia completou um ano com 3,9 milhões de estudantes beneficiados em todo o Brasil, incluindo 44.589 em Mato Grosso do Sul. O programa, que visa reduzir a evasão e repetência no ensino médio, paga R$ 200 mensais e um bônus anual de R$ 1.000 para alunos aprovados, totalizando até R$ 9.200 durante o ensino médio, incluindo um adicional pelo ENEM. Com um investimento de R$ 12,5 bilhões, o Pé-de-Meia é considerada a segunda maior política de combate à desigualdade social do país, após o Bolsa Família.
São Paulo concentra a maior quantidade de beneficiados, 538.604, seguido pela Bahia, com 410.639 e Minas Gerais, com 351.666.
A iniciativa surgiu para ajudar a manter os jovens no ensino médio, como forma de evitar que precisem parar de estudar para trabalhar. O programa paga R$ 200 por mês, que fica disponível para saque. Além disso, R$ 1 mil é depositado ao final de cada ano para os alunos aprovados, que ficará depositado até o final do ensino médio. O programa também prevê um adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio, chegando os valores somados a R$ 9,2 mil durante o período de estudo.
Os dados do MEC (Ministério da Educação) apontam ser a principal faixa de estudantes a deixar os estudos, com 5,9% dos matriculados, e também onde há a maior repetência (3,9%).
Os participantes do programa são inscritos no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal). Ao todo, o estudante pode receber, em todo o ensino médio, um total de R$ 9,2 mil.
O MEC apontou que o programa, diante dos recursos envolvidos, repassando R$ 12,5 bilhões, é considerado a segunda maior política de combate à desigualdade social do país, depois do Bolsa Família.
