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Cidades

Prefeito quer distribuição de reserva técnica e de sobras da vacina da Janssen

Em reunião, Marquinhos e secretário pediram “urgência expressa” na análise do documento entregue

Lucia Morel e Aletheya Alves | 02/07/2021 15:27
Marquinhos e José Mauro saindo de reunião no MP. (Foto: Paulo Francis)
Marquinhos e José Mauro saindo de reunião no MP. (Foto: Paulo Francis)

Em reunião rápida com o procurador-geral de Justiça  de Mato Grosso do Sul, Alexandre Magno Benites de Lacerda, o prefeito Marcos Trad (PSD) e o secretário municipal de saúde, José Mauro, pediram “urgência expressa” na análise do documento entregue.

Entre as medidas que eles pediram que sejam adotadas está a redistribuição das sobras das vacinas da Janssen que não serão usadas nas 13 cidades de fronteira e também o uso dos 30% de doses de contingência.

“O ato foi responsável, tem fundamento legal e nós entregamos ao procurador pra que a gente tenha condições de fazer justiça com a vinda dessas doses”, disse o prefeito, confiando que haverá justiça, sendo ela, “nesse momento de tempo, é a da repartição das vacinas dentro dos seus percentuais de proporcionalidade e razoabilidade”.

José Mauro por sua vez, lembrou da reserva estratégica de 30% dentro de todas as 165,5 mil encaminhadas às cidades fronteiriças. “Até mesmo porque o número de vacinas, provavelmente, é muito maior do que a população dessas 13 cidades realmente precisa”.

Além disso, esclareceu que sem esse uso, certamente os 66 municípios que ficaram de fora dessa etapa de distribuição da Janssen vão receber esse restante e ainda, as sobras, ou seja, doses válidas que não deverão ser aplicadas.

“Entendemos também que com essas vacinas, poderíamos abaixar rapidamente essas faixas etárias. Se recebêssemos proporcionalmente, vacinaríamos hoje em torno de 30 de idade e em dois, três dias, nós poderíamos vacinar essa população e é um índice de pessoas que mais estão se contaminando, internando, indo a óbito”.

O procurador-geral, Alexandre Magno não falou com a imprensa e a assessoria de imprensa do MPMS informou que não haverá, por enquanto, posicionamento do órgão em relação à reunião de ontem e aos pedidos feitos pela prefeitura.

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