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Cidades

Sem recall, quase 40% dos veículos da Kia podem perder licenciamento

No Estado, 37,5% dos carros da Kia Motors não passaram por manutenção

Por Geniffer Valeriano | 15/09/2023 08:39
Carros zero quilômetro em concessionária de Campo Grande (Foto: Arquivo)
Carros zero quilômetro em concessionária de Campo Grande (Foto: Arquivo)

Com recall ativo e sem passarem por reparos, 37,5% dos veículos da montadora sul-coreana Kia Motors podem não conseguir licenciamento em Mato Grosso do Sul. A empresa encaminhou a informação junto a um relatório para o Procon/MS (Secretaria-Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor).

Os modelos Carens, Carnival, Cerato, Magentis, Mohave, Opirus, Sorento, Soul, Sportage e Sportage (3ª Geração) estão listados no andamento de recall, no site da secretaria, desde abril. A perda do licenciamento ocorrerá para quem não atender ao chamado.

No Estado há 410 carros da montadora que necessitam de recall, sendo que 154 veículos não passaram por reparos. Dentre as manutenções a serem realizadas estão a correção em componentes, que podem incluir o interruptor das luzes de freio, flauta de combustível, fusível da caixa de junção da hecu e multifusível da caixa de junção.

Para consultar a situação do seu veículo basta acessar ao portal de serviços da Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) e em seguida clicar em consultar recall. É necessário que o proprietário do carro informe os números do chassi ou da placa do veículo durante a consulta. Acesse o site de consulta clicando aqui.

Licenciamento - Desde de abril de 2021, após a atualização das regras sobre o recall ou ‘chamamento de volta’, pelo novo CTB (Código de Trânsito Brasileiro), o atendimento ao chamamento dos recalls passou a ser obrigatório. Assim, não sendo possível licenciar o veículo sem que o reparo seja realizado.

Conforme o artigo 10 do CDC (Código de Defesa do Consumidor), o fornecedor deve informar às autoridades e aos consumidores problemas em seus produtos ou serviços que importem em periculosidade à saúde ou segurança. Todo o processo de reparo ou de substituição de peças deve ser gratuito ao consumidor

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