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Cidades

Sem tasers funcionando, Sejusp promete comprar 500 armas de choque

Primeiro lote de compra anterior já chegou a Campo Grande, mas foi considerado insuficiente

Cassia Modena | 07/08/2023 19:50
Taser, pistola não letal, é usada para atingir alvos a distância (Foto: Divulgação)
Taser, pistola não letal, é usada para atingir alvos a distância (Foto: Divulgação)

A Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) poderá comprar entre 400 e 500 pistolas não letais de eletrochoque a mais para distribuir a policiais militares de Mato Grosso do Sul. A informação foi dada pelo secretário Antônio Carlos Videira nesta segunda-feira (7), após ele participar de evento relacionado à campanha Agosto Lilás, voltada a enfrentar a violência contra a mulher.

O primeiro lote de um total de 250 armas, conhecidas como tasers, adquiridas em meses anteriores, já chegou a Campo Grande, disse também Videira. Elas ainda não estão em uso pelos policiais.

A previsão é que as 400 ou 500 armas não letais adicionais sejam compradas com recursos do Susp, o Sistema Único de Segurança Pública criado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva este ano. "Liberou hoje o dinheiro do Susp, e tem as novas portarias assinadas pelo ministro Flávio Dino. Então, nós vamos comprar mais, sim", garantiu o secretário.

O titular da Sejusp, Antonio Carlos Videira, após evento do Agosto Lilás (Foto: Juliano Almeida)
O titular da Sejusp, Antonio Carlos Videira, após evento do Agosto Lilás (Foto: Juliano Almeida)

Insuficientes -  O número de armas não letais compradas recentemente pela Sejusp e oficializado em publicação de julho deste ano é de 115 unidades. Esse total custou R$ 2,5 milhões, com os acessórios incluídos. Especialistas ouvidos pelo Campo Grande News já apontavam que a quantia precisava ser ampliada e era insuficiente.

As armas de eletrochoque são fabricadas pela empresa estadunidense Axon Enterprise. Elas poderão ser utilizadas para atingir alvos a distância e diminuir a letalidade da polícia em Mato Grosso do Sul.

Hoje, a polícia não usa porque os equipamentos antigos já não funcionam, por ter a vida útil limitada e os modelos evoluírem com rapidez, sem a possibilidade de troca de peças.

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