Servidores da saúde poderão ter salário de até R$ 13,7 mil com reforma
Projeto troca política de adicional de capacitação por cargos efetivos de nível superior
Incluída no pacote de revisão e reestruturação funcional, a reforma das carreiras dos servidores da saúde de Mato Grosso do Sul oficializa cargos de nível superior, o que elevará os salários ao teto de R$ 13,7 mil. O projeto está tramitando na Assembleia Legislativa desde o início da semana.
Além do reajuste linear de 10% para todos os 81 mil servidores estaduais, os trabalhadores da saúde terão a substituição da política de adicional de capacitação para alteração das tabelas funcionais a fim de incluir a exigência de nível superior.
Serão revistos os cargos de Analista de Sistemas, Assistente de Serviços de Saúde, Auxiliar de Serviços de Saúde, Auxiliar Técnico de Serviços Hospitalares, Especialistas de Serviços de Saúde, Fiscal de Vigilância Sanitária, Profissional de Serviços Hospitalares, Profissional de Serviços Hospitalares na função de médico, cirurgião-dentista e odontólogo, Técnico de Fiscalização Sanitária e Técnico de Serviços Hospitalares.
O salário começa em R$ 1.431,56, que é de Classe A, Nível I dos cargos de Auxiliar de Serviços de Saúde e Auxiliar Técnico de Serviços Hospitalares. Para estas categorias, o teto é R$ 2.405,01, na Classe H, Nível III.
Já o máximo será pago aos médicos em regime de 36 horas. O piso inicial será de R$ 8.174,21. Subindo de classe e nível, o profissional poderá ganhar R$ 13.732,66.
Confira as tabelas salariais no link abaixo.
Tabelas de vencimento-base dos cargos das carreiras de saúde e serviços hospitalares.pdf
Pacote – Na terça-feira (17), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) entregou o pacote de projetos de reajuste e reestruturação de 13 carreiras. Foi anunciado o reajuste salarial de 10% aos servidores e a incorporação de abono.
Os planos de cargos e carreiras de categorias como de servidores das polícias Militar e Civil, administrativos da Educação, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e CGE (Controladoria-Geral do Estado).
“Não vamos fazer exceções e descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Estamos enquadrados hoje e foram seis anos para sair do limite prudencial. Não termina aqui nossa conversa com as categorias. É algo permanente e algumas seguimos negociando os valores ainda”, disse o governador na ocasião.