Sobreviventes de acidente com ambulância seguem estáveis na Santa Casa
O enfermeiro Judevan, de 30, passou por cirurgia plástica esta manhã devido ferimentos
Os três sobreviventes de acidente entre caminhão e ambulância ontem à tarde na BR-163 estão estáveis na Santa Casa de Campo Grande. O caso mais grave é da irmã de uma das vítimas que morreram na colisão. A paciente está internada na área vermelha e aguarda exames para avaliação.
Gilza Soares Lopes Ribeiro, de 53 anos, ficou presa às ferragens após a colisão. O enfermeiro Judevan Martins da Silva, de 30, passou por cirurgia plástica esta manhã devido ferimentos na região cervical direita de aproximadamente 15 cm, na pálpebra superior direita e na região nasal. Segundo a Santa Casa ele está consciente, orientado, comunicativo e com respiração espontânea.
O médico da equipe, que também sobreviveu, Ricardo Sampaio Martins Ametlla, de 32 anos, ficou internado na área verde do hospital, consciente e aguardando avaliação da ortopedia para ser liberado, o que ocorreu ainda esta manhã. Ele foi o menos ferido no acidente.
Os dois óbitos foram do motorista da ambulância, Juarez de Deus Alves e a paciente Lúcia de Azevedo, que vinha em estado grave para Campo Grande para tratar um câncer terminal.
O acidente ocorreu por volta das 15 horas na BR-163, no Distrito de Anhanduí, já perto da Capital. Após a batida, a carreta, do tipo graneleira, pegou fogo. Osmar Pinz Nornberg, de 53 anos, passou pelo teste do bafômetro, aplicado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), que deu negativo para o consumo de álcool. Ele estava a caminho de Umuarama, no Paraná, para onde levaria carga de milho.
Matéria editada às 10h57 para acréscimo do nome completo dos sobreviventes e da atualização da situação do médico.