ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
AGOSTO, SEGUNDA  26    CAMPO GRANDE 15º

Cidades

STF adia julgamento de recursos para garantir revisão da vida toda

Quatro ministros da Corte já se manifestaram contra o provimento do benefício

Por Gustavo Bonotto | 26/08/2024 20:53
Fachada da Suprema Corte, em Brasília (DF). (Foto: Fábio Rodrigues/Agência Brasil)
Fachada da Suprema Corte, em Brasília (DF). (Foto: Fábio Rodrigues/Agência Brasil)

O STF (Supremo Tribunal Federal) suspendeu e adiou, em sessão ocorrida nesta segunda-feira (26), o julgamento de dois recursos contra a decisão da Corte que derrubou a possibilidade de revisão da vida toda de aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

A questão estava em julgamento no plenário virtual do STF, mas a análise foi interrompida por um pedido de destaque feito pelo ministro Alexandre de Moraes. Não há data definida para a retomada do julgamento.

Antes da suspensão, quatro ministros se manifestaram pela rejeição dos recursos apresentados pelo Instituto de Estudos Previdenciários e pela Confederação Nacional dos Trabalhadoras Metalúrgicos. Foram eles: Nunes Marques, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia.

Entre os argumentos apresentados, as entidades defenderam que a revisão seja garantida para quem estava com processos na Justiça. Instâncias inferiores do Judiciário já garantiram o direito à revisão.

Vale lembrar que, em março março deste ano, o Supremo decidiu que os aposentados não têm direito de optarem pela regra mais favorável para recálculo do benefício. O placar do julgamento ficou em 7 votos a 4.

A decisão anulou outra deliberação da Corte favorável à revisão da vida toda. A reviravolta ocorreu porque os ministros julgaram duas ações de inconstitucionalidade contra a Lei dos Planos de Benefícios da Previdência Social (Lei 8.213/1991), e não o recurso extraordinário no qual os aposentados ganharam o direito à revisão.

Ao julgarem constitucional as regras previdenciárias de 1999, a maioria dos ministros entendeu que a regra de transição é obrigatória e não pode ser opcional aos aposentados conforme o cálculo mais benéfico.

Receba as principais notícias do Estado pelo celular. Baixe aqui o aplicativo do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook, Instagram, TikTok e WhatsApp.

Nos siga no Google Notícias