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Cidades

Tarifa de ônibus deve subir para R$ 4,65 na Capital

Novo valor será publicado nos próximos dias; hoje a tarifa é de R$ 4,40

Jéssica Benitez e Jhefferson Gamarra | 19/01/2023 14:47
Odilon de Oliveira Júnior, diretor-presidente da Agereg (Foto Jhefferson Gamarra/Campo Grande News)
Odilon de Oliveira Júnior, diretor-presidente da Agereg (Foto Jhefferson Gamarra/Campo Grande News)

Votação feita entre o Consórcio Guaicurus e 13 conselhos que compõem a Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande) definiu valores técnicos que devem elevar a tarifa de ônibus para R$ 4,65 aos usuários em Campo Grande. Hoje o passageiro desembolsa R$ 4,40 para pegar ônibus.

Por enquanto, o que está definido é a chamada "tarifa técnica" do transporte público, que passará de R$ 5,15 para R$ 5,80. Mas parte desse valor é subsidiado pelo poder público. A reunião ocorreu no começo da tarde desta quinta-feira (19).

Para evitar que o total seja aplicado integralmente à população, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), pleiteia ajuda dos governos Estadual e Federal. Portanto, sem ainda saber quais recursos terá como auxílio, não é possível cravar valor exato. O que se sabe é que o aumento ocorrerá nos próximos dias, já que o reajuste anual é previsto em contrato.

“A prefeita se manifestou várias vezes que não vai deixar a sociedade sentir o peso dessa tarifa, muito menos esses R$ 7,70 mencionados aqui. Então ela tá se esforçando ao máximo, procurando todos os parceiros possíveis para que essa tarifa seja melhor possível”, garantiu o diretor-presidente da Agereg, Odilon Júnior.

Dos votantes, o único contrário ao valor foi o próprio Consórcio Guaicurus, que desde o ano passado diz que o ideal para sanar todos os problemas no transporte público, conforme estudo da Agereg, seria R$ 7,79.

“Quando o consórcio diz que não tem condições de manter o serviço com esse valor, quer dizer que não consegue pagar o reajuste dos trabalhadores. Nós estamos com uma frota de oito anos, então é necessário essa renovação de frota pra melhorar o transporte”, explicou o diretor-executivo do Consórcio Guaicurus, Robson Strengari.

De qualquer forma, segundo ele, a negociação salarial dos motoristas não está ligada diretamente ao resultado da votação de hoje, mas se os R$ 7,79 fossem aprovados seria o cenário ideal para que não houvesse necessidade de pleitear outros subsídios.

Imbróglio – A falta de consenso entre o STTCU-CG (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande) e o consórcio resultou na paralisação do transporte público nesta quarta-feira (18). As atividades foram retomadas após audiência de conciliação com o TRT (Tribunal Regional do Trabalho).

No próximo sábado (21), haverá nova reunião entre as partes para que o sindicato sinalize se aceita 10% de reajuste a ser pago de forma escalonada. Os motoristas reivindicam 16%. “Nós vamos ter que sentar com sindicato laboral e fazer nova proposta para eles”, finalizou Robson.

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