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Cidades

Transferidos a MS, líderes do Comando Vermelho devem voltar ao RJ

André Costa Bastos, o Boto, e Alexandre Jorge do Nascimento, o Jason, estão no presídio de Campo Grande

Viviane Oliveira | 29/06/2023 09:16
Lideranças de facção criminosa foram transferidas para o Presídio Federal de Campo Grande (Foto: divulgação) 
Lideranças de facção criminosa foram transferidas para o Presídio Federal de Campo Grande (Foto: divulgação)

Dois dos seis presos levados do Complexo de Gericinó, no Rio de Janeiro, para Campo Grande tiveram suas transferências suspendidas pela Justiça. André Costa Bastos, o Boto, e Alexandre Jorge do Nascimento, o Jason, foram levados para o presídio federal na manhã de terça-feira (27), numa operação feita pelo Governo do Estado do Rio. Todos eles fazem parte da facção criminosa denominada CV (Comando Vermelho).

Conforme o jornal O Globo, os dois tiveram habeas corpus concedidos temporariamente no mesmo dia. Apesar da liminar, ambos foram transferidos, mas devem retornar ao Rio. André tem passagens por organização paramilitar, receptação, homicídios, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas.

Alexandre é suspeito de matar 40 pessoas na Baixada, onde atua. Ele é fichado por homicídio qualificado, homicídio simples, formação de quadrilha, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e estelionato.

Em nota, o Governo do Rio de Janeiro afirmou cumprir todas as decisões judiciais. Informou ainda que a Secretaria de Administração Penitenciária não recebeu a decisão favorável a André Costa Bastos. Em relação a Alexandre Jorge do Nascimento explicou que quando a decisão chegou, o preso já estava no avião da Polícia Federal, a caminho de MS.

Os outros que foram transferidos para a capital sul-mato-grossense são: Rodrigo dos Santos (o Latrel), Alexandre Silva de Almeida (Solinha), Luís Carlos Moraes de Souza (o Monstrão) e Marcelo de Almeida Farias Sterque (o Marcelinho Mirindiba).

Conforme o governo fluminense, o pedido de transferência é resultado de investigações que mostraram que esses presos atuam, de dentro das cadeiras, para desestabilizar a segurança pública no estado. No total, serão transferidas 31 lideranças criminosas que serão retiradas de presídios do Rio de Janeiro e levadas para o sistema penitenciário federal em outros estados.

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