Velório de Marília Mendonça abre restrito à família e segue com multidão de fãs
Cerca de 100 mil pessoas são esperadas no ginásio onde ocorre a cerimônia, em Goiânia
O velório da cantora sertaneja Marília Mendonça e de seu tio e assessor, Abicieli Silveira Dias Filho, começou pouco depois das 11h30 (horário de MS) deste sábado (6), no ginásio Goiânia Arena, na Capital de Goiás.
O corpo da cantora deixou o Instituto Médico Legal de Carantiga, em Minas Gerais, cidade vizinha a Piedade de Caratinga, onde ocorreu o acidente, na madrugada deste sábado e seguiu em direção ao local do velório.
Inicialmente, a cerimônia está restrita aos amigos e familiares, mas em breve deve ser liberado para os fãs, que já lotam a entrada do ginásio sob forte sol, para prestar homenagens à artista.
Os primeiros fãs chegaram ao local ainda de madrugada. Muitos deles, usando camisetas e bonés em homenagem a Marília e cantaram alguns dos sucessos que fizeram a sertaneja ser reconhecida em todo o mundo.
O sepultamento está previsto para as 17h30, mas de acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade de Goiânia, poderá ser adiado para que o público presente no local possa se despedir. Cerca de 100 mil fãs são esperados no local.
As duplas sertanejas Henrique e Juliano e Maiara e Maraisa, parceiros musicais mais próximos de Mendonça, além de Jorge, da dupla com Mateus, e Matheus, da dupla com Kauan, Luisa Sonza e Naiara Azevedo foram uns dos primeiros a chegar no local, para prestar a última homenagem à amiga.
Mas o momento mais emocionante foi da chegada da equipe de Marília, que já estava em Caratinga, à espera da cantora, quando souberam do acidente. Com as camisetas com a marca da sertaneja, todos foram aplaudidos em pé.
Foi feita uma oração quando os amigos se aproximarem coletivamente, e todos se abraçaram. Há muitos ônibus de duplas sertanejas que chegaram com as equipes.
Mais cedo, durante os trabalhos da perícia em Minas Gerais, uma das cenas que emocionaram os fãs foi a retirada do violão da cantora dos escombros
Acidente - A queda da aeronave que matou a artista aconteceu perto de uma cachoeira na região da serra de Caratinga, no interior de Minas Gerais, por volta das 14h (Horário de MS). Entre as vítimas, além de Marília e do tio, Silveira Dias, estavam o produtor Henrique Ribeiro, o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior e o copiloto Tarciso Pessoa Viana.
A Companhia Energética de Minas Gerais confirmou que a aeronave atingiu um cabo de uma torre de distribuição da empresa antes do acidente. As informações confirmam relatos de pilotos que sobrevoaram a região e de testemunhas de que o avião "rasgou" os fios de alta tensão ligados a uma torre próxima ao local.
De acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a aeronave era um PEC Táxi Aéreo, modelo C90A e fabricada em 1984. A situação de aeronavegabilidade da aeronave estava “ok” e o certificado foi emitido ainda em agosto do ano passado.