Vigilância sanitária renova autorização de vacinas contra mpox
Doses importadas da Alemanha e Dinamarca poderão ser utilizadas por até 180 dias
O Ministério da Saúde prorrogou, nessa terça-feira (27), a dispensa de registro que garante a importação e uso de vacinas para garantir a imunização contra a mpox. A doença voltou a ser declarada emergência mundial pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
Conforme o texto, a dispensa temporária das vacinas Jynneos/Imvanex fabricadas na Alemanha e Dinamarca se aplicam somente ao SUS (Sistema Único de Saúde). O prazo corresponde ao período de 180 dias, desde que não seja expressamente revogado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
No Brasil, até o momento, não há submissão de protocolo de ensaio clínico em vacinas ou medicamentos para ser conduzido no Brasil, e não existe protocolo submetido ou mesmo vacina já registrada pela agência reguladora com a indicação de imunização contra a mpox.
No último balanço, Mato Grosso do Sul seguiu com quadro considerado tranquilo quanto à doença. O número de casos confirmados este ano, no Estado, é de sete e há quatro em investigação. Já 400 doses de vacina foram enviadas a dez municípios.
As pessoas com suspeita da infecção são de Três Lagoas, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo e Jardim, segundo informou a gerente das ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), HIV/Aids e hepatites virais da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Alessandra Salvatori.
As confirmações ocorreram em Campo Grande (6) e em Ponta Porã (1). Mortes não foram registradas. O material coletado para investigação dos possíveis novos casos será analisado no Lacen-MS (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul). O resultado de cada um costuma sair em até quatro dias.
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