Na força-tarefa da Lama Asfáltica, CGU muda comando em Mato Grosso do Sul
Em seis fases da operação, Controladoria-Geral da União apurou prejuízo de R$ 432 milhões com fraudes e propinas
A CGU (Controladoria-Geral da União), que integra a força-tarefa da Lama Asfáltica, trocou de comando em Mato Grosso do Sul.
No cargo de superintendente da Controladoria Regional da União em MS desde 2015, José Paulo Barbiere foi para Brasília, onde assumiu a Diretoria de Auditoria de Políticas Sociais e de Segurança Pública da CGU.
Com a mudança, o comando da controladoria em Mato Grosso do Sul fica a cargo de Daniel Carlos Silveira, auditor federal de finanças e controle.
A CGU faz parte da força-tarefa da operação Lama Asfáltica, a maior ação contra corrupção no Estado. O grupo também é integrado pela PF (Polícia Federa) e Receita Federal.
A ofensiva investiga desvio de dinheiro público na gestão do ex-governador André Puccinelli (MDB). As denúncias de corrupção se espalham por obras, compra de livros didáticos, concessão de benefícios fiscais a empresas e contratos de informática.
Em seis fases, deflagradas desde 2015, a Controladoria-Geral da União apurou prejuízo de R$ 432 milhões com fraudes e propinas. Em 2017, a CGU participou de sete operações especiais no Estado, que identificou que a corrupção teve custo de R$ 262 milhões.
No ano passado, a CGU fez levantamentos para a operação Again, que investigou a “Máfia do Coração” em hospitais públicos, e na sexta fase da Lama Asfáltica: Computadores de Lama.