Apenas 20% das pessoas cumprem o necessário para evitar Aedes aegypti
Embora as informações sobre como evitar ambientes propícios à proliferação do Aedes aegypti sejam divulgadas e repetidas constantemente, informação da Coordenadoria do Controle de Vetores do Estado apontam que apenas 20% das pessoas de fato fazem o necessário para eliminar os focos do mosquito.
Segundo o gerente do Programa de Controle de Vetores do Estado, Marcio Luiz de Oliveira, evitar o acúmulo de água parada ainda é a medida mais eficiente contra o focos do Aedes argypti. “Não deixar que a água se acumule é ainda a forma mais eficiente para evitar a proliferação do mosquito que transmite doenças como a dengue, zika e chikungunya. Mas apenas parte da população faz o que precisa ser feito, apesar de ter conhecimento”.
Outras medidas são consideradas eficazes quando o mosquito já é adulto, como a instalação de telas em portas e janelas, o uso de repelentes corporais, inseticidas em spray ou ainda repelentes elétricos que prometem espantar esses insetos por até 10 ou 12 horas, segundo Marcio Luiz.
Hábitos urbanos - O Aedes aegypti diminui sua atividade nos períodos de inverno ou em ambientes com temperaturas mais amenas. “Uma boa dica, e que funciona, é o ar condicionado. Se ligado a uma temperatura igual ou inferior a 22°C pode inibir a ação do mosquito. Isso seria ideal durante a noite”, explicou o gerente do Programa de Vetores.
Mosquito de hábitos urbanos, o Aedes permanece nas residências, onde há alimento (sangue) e possíveis locais com água parada, onde ele pode colocar os ovos. “Pelo menos 86% dos vetores estão dentro de casa. É um mosquito urbano. Mas não basta que não sua casa não tenha foco. É preciso que todos cooperem porque o mosquito pode percorrer até 150 metros de distância, então, se ele não tiver foco na sua casa, ele pode ir apenas para se alimentar”, explicou Marcio.