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Cidades

Após 7 dias de protesto nas estradas, falta gasolina em 55 cidades de MS

Sete carretas de combustível saem de Campo Grande neste domingo com destino a cidades do interior, principalmente, Corumbá

Danielle Valentim e Miriam Machado | 27/05/2018 10:33
No trajeto de 400 km, alguns veículos devem ficar pelo caminho para atender demais municípios desabastecidos. (Foto: Paulo Francis)
No trajeto de 400 km, alguns veículos devem ficar pelo caminho para atender demais municípios desabastecidos. (Foto: Paulo Francis)

Sete caminhões-tanque são escoltados neste domingo (27) para cidades do interior, principalmente Corumbá e Ladário, na região do Pantanal. No trajeto de 400 km, alguns veículos devem ficar pelo caminho para atender demais municípios desabastecidos.

O major Marcelo Machado, porta-voz do CMO, confirmou que cada veículo está carregado com 25 mil litros e a escolta conta com 30 militares do Exército, PRF (Polícia Rodoviária Federal), Bptran, Batalhão de Choque e Gecam (Grupamento Especializado com o Apoio de Motocicletas) .

Inspetor da Polícia Rodoviária Federal Tércio Baggio confirma a redução de pontos bloqueados em rodovias federais, de 41 trechos para 19, e acredita que a desmobilização esteja ligada a decisões judiciais. “Todo o efetivo administrativo da PRF está nas ruas para garantir que os produtos cheguem ao consumidor”, disse.

Em Amambai, Ponta Porã e Dourados carretas já fazem o reabastecimento. Na Capital, a pedido do proprietário, apenas um dos caminhões será escoltado. O restante deixou a distribuição sem acompanhamento da polícia.

Paralisação – Os protestos iniciaram no domingo (20), em 25 estados, mas foi na segunda-feira (21) que os caminhoneiros passaram a bloquear as rodovias em Mato Grosso do Sul contra o aumento do valor do diesel e política de preços da Petrobras.

No quarto dia de bloqueios, a Petrobras decidiu manter a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias e representantes do governo e entidades de caminhoneiros anunciaram a suspensão da paralisação, por 15 dias.

Porém, os grupos espalhados por estados de todo Brasil permaneceram nas rodovias, com a justificativa de que o acordo divulgado pelo governo federal não representava quem estava parado nas estradas.

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