Após motim no RN, Agepen reforça o número de agentes e PMs em presídios
Policiais fazem rondas nas imediações dos presídios o tempo todo, segundo diretor
O número de agentes penitenciários e de policiais militares foi reforçado em todas as unidades penais do Estado neste domingo (15). De acordo com o diretor da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Ailton Stropa, o clima está tranquilo nas 47 unidades que a Agepen cuida e apenas a fuga de presos de Três Lagoas foi registrada neste fim de semana.
A medida é preventiva por conta do cenário nacional de rebeliões que vêm acontecendo por conta da guerra entre facções. A mais recente ocorreu na região metropolitana de Natal (RN). Motim começou às 17h de ontem e durou 14 horas. Dez mortes já foram confirmadas
O domingo é de visita em todas as unidades de Mato Grosso do Sul e no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande são esperadas ao menos 300 pessoas.
"Quem está de folga está de sobreaviso, podendo ser chamado se houver necessidade. A PM está nas muralhas. As forças policiais fazem rondas nas imediações dos presídios o tempo todo. E estão de prontidão para qualquer eventualidade", destacou Stropa.
Na sexta-feira (13) um detento foi encontrado morto na penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande e na quinta-feira (12) outro foi encontrado morto no Presídio de Segurança Máxima em Naviraí - cidade localizada a 366 km de Campo Grande.
Mato Grosso do Sul tem uma população carcerária de 15.350 presos, por motivos de segurança o número de agentes e de policiais não foi divulgado.
Fuga - Os presos que fugiram de Três Lagoas ainda não foram capturados. Willian Ferraz da Silva, José Fernando Espirito Santo e Edson Johson Atilio, teriam serrado grades das celas, passado pelo solário - local de banho de sol, e depois feito um buraco em forma de túnel para passar por baixo da tela e da muralha do presídio.