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Cidades

Candidato a reitor da UFMS quer gestão compartilhada e reitoria digital

João Humberto | 12/07/2016 19:36
Marcelo Turine é candidato a reitor pela chapa "Juntos somos UFMS" (Foto: Alcides Neto)
Marcelo Turine é candidato a reitor pela chapa "Juntos somos UFMS" (Foto: Alcides Neto)

O candidato a reitor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) pela chapa “Juntos somos UFMS”, Marcelo Turine, defende gestão compartilhada com os estudantes da instituição e quer promover reitoria itinerante e gabinete digital, caso vença as eleições marcadas para o dia 4 de agosto.

Em visita ao Campo Grande News, Turine ressaltou que objetiva administração pautada na integração e modernização da gestão pública, para assim promover união entre técnicos, professores e alunos. Integração com os campi do interior e ampliação da política de assistência estudantil são algumas das propostas.

Turine, que tem como vice a professora Camila Ítavo, explica que a UFMS é terceira universidade multicampi do país, com 11 campi. Por esse motivo, almeja ampliar a integração por meio do projeto da reitoria itinerante, canal de comunicação direta entre a administração geral e os campi.

Outra proposta de campanha é a criação de agência de integração de projetos para auxiliar a universidade na captação de recursos e no gerenciamento de projetos externos. A tecnologia para ajudar na captação de parcerias com o setor produtivo e governos municipal e estadual será possibilidade através do portfólio institucional de competências.

RU, moradia e creche – Muitos alunos reclamam que no RU (Restaurante Universitário) não é servida refeição no período noturno. Segundo Marcelo Turine, isso pode mudar caso seja eleito, até mesmo ser garantida a ampliação do espaço.

O programa de ação da chapa ainda prevê o fortalecimento da assistência estudantil com a criação da Pró-reitora de Assuntos Estudantis; valorização e aumento da equipe de servidores; estímulo e a consolidação de atividades culturais e desportivas nos campi, incluindo a revitalização de espaços importantes como o Morenão e Auto Cine, em parceria com as associações atléticas e instituições do Estado; o fortalecimento da extensão, por meio da criação da Escola de Extensão da UFMS; e a melhoria do ensino de graduação e pós-graduação.

A construção de creche para acolher os filhos de estudantes, técnicos, professores e até da comunidade que mora perto da UFMS é algo que Turine também pretende desenvolver, assim como a moradia universitária. “Queremos garantir a ampliação e estruturação da Casa do Estudante na avenida Ernesto Geisel em frente ao Horto Florestal e firmar parcerias com as polícias civil e militar para promover a segurança nos pontos de ônibus espalhados pelo campus da Capital”.

A expansão de mestrado e doutorado com a garantia de mais bolsas (atualmente são 300) e possíveis concursos para professores estão nos planos de Turine. Atualmente, segundo ele, são 1.509 professores, 2,2 mil técnicos e 16 mil alunos na UFMS.

Conforme Turine, o voto dos professores tem peso de 70%, o dos técnicos 15% e o dos alunos 15%. Mesmo assim, o que acontece no dia 4 de agosto é uma espécie de consulta pública.

A partir desse resultado, como há apenas duas chapas na disputa, uma terceira deve ser indicada pelo Colégio Eleitoral formado por 160 pessoas entre técnicos, professores e alunos. Elas são encaminhadas ao presidente da República, que escolherá quem vence as eleições.

A UFMS administra recursos anuais de R$ 600 milhões, sendo que 85% desse valor é utilizado para pagamento da folha, de acordo com Turine.

Currículos – Marcelo Turine é pós-doutor em Políticas Públicas pela USP (Universidade de São Paulo), professor associado da Faculdade de Computação da UFMS, em Campo Grande, atuando na graduação e na pós-graduação, com projetos de ensino, de pesquisa, de extensão e de inovação. Atualmente, é diretor-presidente da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul), vinculada à Sectei (Secretaria de Estado de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação). No entanto, está de férias.

Camila Ítavo é professora adjunta da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UFMS, em Campo Grande. Atua na graduação e pós-graduação, nos segmentos de ensino, pesquisa e extensão. Atualmente, é diretora da respectiva faculdade.

Eles enfrentam a chapa “Por uma UFMS diferente e eficiente”, encabeçada pelo professor Marco Aurélio Stefanes, tendo como vice Alexandra Ayach Anache.

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