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Capital

"Conduta exemplar", afirma sindicato sobre guarda que matou dois

Valtenir Pereira da Silva é apontado como suspeito pela morte da ex-mulher, Maxelline Santos e do amigo Steferson Batista de Souza

Maressa Mendonça e Aline dos Santos | 01/03/2020 15:19
Guarda Valteir Pereira da Silva (Foto: Reprodução/Facebook)
Guarda Valteir Pereira da Silva (Foto: Reprodução/Facebook)

O guarda municipal Valtenir Pereira da Silva, que matou a ex-mulher Maxelline Santos e o amigo da família Steferson Batista de Souza na noite de sábado (29), era conhecido pela “conduta exemplar” como servidor público, segundo o sindicato da categoria. Ele não é localizado desde ontem quando, além de ter matado duas pessoas, também deixou ferida a namorada de Sterferson, a enfermeira Kamilla Telis.

De acordo com Hudson Bonfim, presidente Sindgm-CG (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande), Valtenir trabalha há 11 anos na Guarda Municipal e atualmente estava no setor operacional da base da região do Anhanduizinho. “A conduta dele enquanto servidor era exemplar. Ele passou tranquilo por todas as etapas”, declara Bonfim que, chegou a participar de cursos com ele.

O presidente do sindicato explicou ainda que, segundo determinação do comandante da Guarda, as viaturas estão fazendo rondas em busca do servidor. Ele será encaminhado para a delegacia assim que localizado.

No período da manhã, outros guardas tentaram fazer contato, mas, segundo Bonfim o celular de Pereira está desligado. Os familiares dele também não foram encontrados. “Estamos empenhados em encontrá-lo”.

O presidente do sindicato da categoria disse ainda que a corregedoria não tinha sido informada sobre a denúncia de violência doméstica. Do contrário, a arma usada pelo guarda teria sido recolhida imediatamente.

No último dia 26 de fevereiro foi publicado o resultado da avaliação da conduta ética e disciplinar dos integrantes da Guarda. Pereira teve 94 pontos, perdendo seis por advertência.

A vítima - Maxelline Santos, 28 anos, trabalhava em uma escola particular de Campo Grande. Ela era professora de alunos do berçário e da pré-escola. Uma colega conta que ela começou a dar aulas na instituição de ensino neste ano, mas logo conquistou a amizade e respeito. No local de trabalho, ela obteve orientação para procurar ajuda no mês passado, quando chegou desesperada e foi instruída a procurar ajuda na Casa da Mulher Brasileira.

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