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Capital

À espera de obra, cratera atinge ciclovia em frente ao Lago do Amor

Reforma custará R$ 3 milhões após contratação por pregão eletrônico

Caroline Maldonado | 10/03/2023 11:10
Trecho em que cratera invade ciclofaixa na Avenida Filinto Muller, em frente ao Lago do Amor (Foto: Marcos Maluf)
Trecho em que cratera invade ciclofaixa na Avenida Filinto Muller, em frente ao Lago do Amor (Foto: Marcos Maluf)

A cratera aberta há pouco mais de dois meses na Avenida Filinto Muller, em frente ao Lago do Amor, se agravou nas últimas semanas, alcançando a ciclofaixa. O trecho da avenida está interditado, mas motociclistas costumam passar pelo local, enquanto veículos entram na via do outro lado do canteiro central, na contramão.

A calçada desabou junto com as placas de contenção no dia 4 de janeiro e agora o local espera pela obra orçada em R$ 3 milhões. Desde então, cones e cavaletes colocados pela Agetran (Agência Municipal de Trânsito) sinalizam o bloqueio.

Por se tratar de área de responsabilidade da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) não foi possível realizar um processo mais rápido de forma emergencial para a contratação de uma empreiteira.

O projeto foi encaminhado à Secomp (Secretaria Executiva de Compras Governamentais), conforme informado pela Prefeitura de Campo Grande na quinta-feira (9). Será realizado um pregão eletrônico para a contratação da empresa que executará o serviço.

Vendedor de água de coco, em frente ao lago, José Carlos Monteiro, de 57 anos, percebeu o avanço da cratera. Há 10 anos trabalhando no local, ele nunca viu as chuvas provocarem um estrago dessa proporção e acredita que a obra deve demorar, apesar de já orçada.

Vendedor de água de coco, em frente ao Lago do Amor, José Carlos Monteiro, comenta sobre a cratera do outro lado da via (Foto: Marcos Maluf)
Vendedor de água de coco, em frente ao Lago do Amor, José Carlos Monteiro, comenta sobre a cratera do outro lado da via (Foto: Marcos Maluf)

“Esse problema aí vai até o fim do ano, ainda mais que a obra vai entrar uns cinco metros para dentro. Acho que é muito dinheiro esse valor”, comenta José.

A reportagem aguarda resposta da Prefeitura de Campo Grande sobre a data prevista para o pregão eletrônico para contratar a empreiteira.

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