Academias devem voltar, com exceção de algumas modalidades
Modalidades como luta livre não devem reabrir nesse momento devido ao contato físico entre os participantes
As academias de Campo Grande também se preparam para reabrir as portas aos clientes dentro das normas exigidas pela prefeitura no combate ao coronavírus, mas o titular da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), Luís Eduardo Costa, já avisa que alguns tipos de modalidades não deve voltar a funcionar tão cedo.
“[As academias] têm muita complexidade. Academia de luta livre, por exemplo, não volta. Os grandes salões, com equipamentos e público grande, precisam de plano organizando para saber como atender. Os estúdios que atendem uma pessoa é mais fácil controlar [o fluxo de pessoas]”, afirma o secretário, citando a modalidade de contato físico.
Uma comissão foi montada pelo Conselho Regional de Educação Física com integrantes de vários setores da atividade física. O Plano de Contenção de Riscos, solicitado pela prefeitura, foi entregue, e agora aguarda análise e aprovação de responsável técnico do trabalho para, posteriormente, ser analisado também pelo Comitê Municipal de Enfrentamento e Prevenção ao Covid-19.
No documento estão as medidas de contenção e especifidade de cada modalidade, como artes marciais, natação, musculação e clubes de corrida.
Os mais preocupados são os donos de academias menores. Um grupo com cerca de 120 empresários foi montado para tentar acelerar as medidas de segurança.
Segundo Marquinhos Freire, dono de duas academias de treino funcional nos Bairros Piratininga e Aero Rancho, havia expectativa de abertura no dia 13, mas com o prazo prorrogado para o dia 20, há temor entre os empresários. “Tem gente com medo de não conseguir reabrir as portas, alguns mandando funcionários embora”, diz.
Na normativa feita pelas próprias academias e entregue a prefeitura estão a higienização da academia, atendimento de até 30% da capacidade, dos colchonetes, esteiras, e outros objetos, disponibilização de aulas virtuais para integrantes dos grupos de risco, permanência de cada aluno de até 45 minutos, atendimento de um aluno a cada dez metros quadrados, com distância mínima de 1,5 metro, orientação e correção do professor para o aluno sem contato físico, uso de máscaras por parte dos professores, e desativação de bebedouros e catracas.