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Capital

Acadêmico da UCDB é retirado da sala pela polícia após descoberta de ameaças

Universidade acionou apoio policial e comunicou a família do estudante, que está suspenso

Anahi Zurutuza | 18/04/2023 13:54

Acadêmico da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) foi retirado da sala de aula pela Polícia Militar, na manhã desta terça-feira (18), após supostas ameaças de atentado feitas por ele terem sido interceptadas. A troca de mensagens com apologia à violência acontecia pelo WhatsApp.

“Tão logo a Universidade Católica Dom Bosco tomou conhecimento de supostas ameaças, o Conselho de Reitoria da instituição acionou as autoridades competentes para averiguação dos fatos”, informa a UCDB via assessoria de imprensa.

O acadêmico ficará suspenso, preventivamente, enquanto durarem as investigações. A família do aluno também foi chamada para ser informada sobre o ocorrido.

Mesmo que as supostas ameaças tenham sido feitas por “brincadeira”, o estudante pode responder criminalmente por alarma (artigo 41 da Lei de Contravenções Penais), incitação ao crime (artigo 286 do Código Penal) e ameaça (artigo 147 do CP), por exemplo. Se o conteúdo foi compartilhado por meio de perfis falsos na internet, ainda há o crime de falsidade ideológica (artigo 299 do CP).

“Reafirmamos que o compartilhamento de fake news e de ameaças são crimes previstos em lei. A UCDB segue atenta atuando para que ameaças como esta não se repitam, garantindo segurança no campus”, completa a nota da universidade.

O assunto tomou conta do Twitter nesta terça-feira e há alunos comentando sobre a prisão de outro acadêmico por posse de droga. A informação, contudo, não é oficial.

Efeito contágio – O Campo Grande News optou por não detalhar as supostas ameaças para não contribuir com o chamado “efeito contágio”. Detalhes da identidade do acadêmico foram omitidas pelo mesmo motivo.

Desde o massacre em creche de Blumenau (SC), veículos de comunicação de todo o Brasil anunciaram mudanças nos protocolos de cobertura de ataques em escolas, baseados em recomendações de estudiosos em comunicação e violência. Ao exibir imagens e contar a história do agressor, a mídia pode favorecer a proliferação de ataques a escolas e creches, por exemplo. O que esses assassinos buscam, dizem estudos, é a notoriedade instantânea.

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