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Capital

Acusado de matar prostituta tenta adiar júri, mas juiz nega

Nadyenka Castro | 31/03/2011 07:42

Julgamento será amanhã

A defesa de Fernando Pereira Verone, um dos três acusados de matar a prostitura Claudinéia Rodrigues, em maio de 2009, em Campo Grande, tentou novamente adiar a realização do júri popular.

O pedido foi negado pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri. Com isso, o julgamento de Fernando, de Hugo Pereira da Silva e de Leonardo Leite Cardoso, fica mantido para esta sexta-feira, a partir das 8 horas.

A defesa de Fernando pediu que o júri fosse adiado sob a alegação de que precisava ouvir novamente uma das peritas do caso.

O magistrado deu sete justificativas para a negativa da solicitação. Entre elas o fato de que a defesa já teve várias oportunidades de questionar a perita e em uma delas de forma “extremamente exaustiva” e “em um depoimento de oito páginas”.

O juiz também argumentou que a “regra expressa do Código de Processo Penal é o do não adiamento dos julgamentos”, o que já aconteceu duas vezes neste processo.

A primeira em dezembro de 2009, quando a defesa recorreu ao Tribunal de Justiça contestando a sentença de pronúncia e a segunda no último dia 25, quando um dos advogados apresentou atestado médico e outro pediu mais prazo para estudar o processo, haja visto que havia sido contratado há poucos dias.

O caso - Os três são acusados de matar Claudinéia, que era conhecida como Néia, a pedradas. O corpo da prostituta foi encontrado pela manhã do dia 09 em um matagal nas proximidades do bairro Nova Campo Grande, com diversos ferimentos.

Os réus foram presos um mês depois. Hugo e Fernando faziam faculdade na época, em instituição particular de ensino. Fernando, que era acadêmico de Direito, foi o último a ser preso.

Hugo ficou poucos meses preso, já Leonardo e Fernando só saíram da cadeia em setembro do ano passado, por decisão da Justiça. Os três confessam envolvimento no crime, mas nenhum assume a responsabilidade sobre as agressões.

Os três amigos estavam no carro do pai de Fernando na época, um Palio Wekend, e davam voltas na cidade quando decidiram abordar prostitutas.

Eles então conversaram com Claudinéia, que era conhecida como “Néia”, e com uma amiga dela. As duas aceitaram e então os cinco seguiram para o Motel Chega Mais.

Ao chegar em frente ao local, a amiga da vítima desconfiou da situação e pulou do carro em movimento. Já Claudinéia ficou e acabou sendo morta no matagal.

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