Ainda há provas a serem apresentadas para tentar atenuar penas, dizem advogados
Também houve apresentação de pedido de revogação de prisão preventiva de ambos
Os advogados de defesa de Jhonny de Souza Mota, de 25 anos, e o estudante Diego Laertes Vieira Vasconcelos, de 23, réus pelo assassinato de Rhennan Matheus Oliveira Tosi, que tinha 19 anos de idade quando morreu, pediram a revogação da prisão preventiva de ambos e disseram, durante audiência, que ainda há provas a serem apresentadas.
Vlandon Xavier Avelino defende Diego Laertes, que é acusado de ter emprestado a arma ao autor do disparo e ter dado fuga a ele do local do crime. “Há uma divergência nessa declaração de ter emprestado a arma, porque supostamente, teriam tirado a arma da cintura dele, e vamos ainda tentar esclarecer”, afirmou.
O cliente dele não informou na audiência, nem em outros depoimentos, a razão de ter saído armado no domingo em que Rhennan foi preso, em 31 de outubro do ano passado.
O outro réu, Jhonny, é defendido por Camilo Augusto Pompeo de Campos, que reforçou a confissão de seu cliente dizendo que ele “assumiu o erro”, mas que há ainda provas a serem apuradas. A tentativa será de retirar as qualificadoras que podem ampliar a pena de ambos quando houver o julgamento. Neste caso, tentar-se-á retirar o fato do crime ter sido praticado por motivo fútil e sem possibilidade de defesa da vítima.
Sobre a revogação de prisão preventiva, os motivos alegados para o pedido são o fato dos réus serem primários, terem residência fixa, ocupação fixa e filhos pequenos.