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Capital

Ainda há provas a serem apresentadas para tentar atenuar penas, dizem advogados

Também houve apresentação de pedido de revogação de prisão preventiva de ambos

Lucia Morel e Mirian Machado | 02/05/2022 15:47
Advogados de defesa dos acusados de assassinato. (Foto: Paulo Francis)
Advogados de defesa dos acusados de assassinato. (Foto: Paulo Francis)

Os advogados de defesa de Jhonny de Souza Mota, de 25 anos, e o estudante Diego Laertes Vieira Vasconcelos, de 23, réus pelo assassinato de Rhennan Matheus Oliveira Tosi, que tinha 19 anos de idade quando morreu, pediram a revogação da prisão preventiva de ambos e disseram, durante audiência, que ainda há provas a serem apresentadas.

Vlandon Xavier Avelino defende Diego Laertes, que é acusado de ter emprestado a arma ao autor do disparo e ter dado fuga a ele do local do crime. “Há uma divergência nessa declaração de ter emprestado a arma, porque supostamente, teriam tirado a arma da cintura dele, e vamos ainda tentar esclarecer”, afirmou.

O cliente dele não informou na audiência, nem em outros depoimentos, a razão de ter saído armado no domingo em que Rhennan foi preso, em 31 de outubro do ano passado.

O outro réu, Jhonny, é defendido por Camilo Augusto Pompeo de Campos, que reforçou a confissão de seu cliente dizendo que ele “assumiu o erro”, mas que há ainda provas a serem apuradas. A tentativa será de retirar as qualificadoras que podem ampliar a pena de ambos quando houver o julgamento. Neste caso, tentar-se-á retirar o fato do crime ter sido praticado por motivo fútil e sem possibilidade de defesa da vítima.

Sobre a revogação de prisão preventiva, os motivos alegados para o pedido são o fato dos réus serem primários, terem residência fixa, ocupação fixa e filhos pequenos.

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