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Capital

Primeira audiência sobre homicídio em "randandan" é nesta segunda-feira

Família cobra que assassino confesso de jovem seja levado a júri popular

Adriano Fernandes | 01/05/2022 20:42
Jhonny Souza foi preso e confessou o crime. (Foto: Henrique Kawaminami)
Jhonny Souza foi preso e confessou o crime. (Foto: Henrique Kawaminami)

Está marcada para a tarde desta segunda-feira (02) a primeira audiência sobre o homicídio do jovem Rhennan Matheus Oliveira Tosi, de 19 anos, que morreu há seis meses após ser baleado nos altos da Avenida Afonso Pena, em Campo Grande.

Na audiência, defesa e acusação apresentarão seus argumentos e os familiares da vítima, também serão ouvidos. "Nada vai trazer meu filho de volta, mas continuamos em busca de justiça", comenta o autônomo Massai Barduco Tosi, de 50 anos, pai de Rennan.

Jhonny Souza, de 23 anos, foi preso no dia seguinte ao crime, escondido na casa da mãe no Bairro Chácara das Mansões, e confessou ser autor do tiro que matou Rhennan. "Ele tem que pagar pelo que ele fez, meu filho não merecia o que aconteceu", desabafa o pai. Massai cobra que Jhonny seja levado a júri popular. A primeira audiência sobre o homicídio está marcada para às 14h no fórum da Capital.

O caso - À época do crime, equipe do GOI (Grupo de Operações de Investigações) também prendeu Diego Laerte, 23 anos, amigo de Jhonny e dono da arma usada no crime. Ele deve responder por porte ilegal de arma. À polícia, Diego e Jhonny contaram a mesma versão para o crime, que todos estavam bêbados e o motivo da briga teria sido por besteira.

Os dois amigos ainda afirmaram que não conheciam Rhennan. Um vídeo divulgado pelo Campo Grande News mostra o momento do que teria sido o motivo da briga. Rhennan teria girado uma cadeira, simulando o “randandandan” no momento que Diego fazia manobra e teria atrapalhado o “zerinho” do rapaz.

No vídeo, o motociclista ainda joga a moto para cima de Rhennan e começa a falar com ele. Em seguida, um outro rapaz de camiseta preta com escrita amarela e boné - descrito como Jhonny Souza, de 23 anos - autor confesso do disparo que matou o estudante, fica ao lado do amigo e passa a apontar o dedo em direção à vítima. A partir deste momento, segundo testemunhas, teve início a discussão que levou a morte de Rhennan.

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