Além da região central, parquímetro será cobrado em bairros movimentados
No contrato antigo, parquímetro se limitava apenas ao Centro, mas mudança segue descentralização da cidade
O novo projeto do estacionamento rotativo vai se expandir para bairros movimentados de Campo Grande. É o que adiantou ao Campo Grande News o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Janine de Lima Bruno.
De acordo com ele, os novos locais ainda não foram definidos para instalação do parquímetro, mas que pela descentralização da cidade, isso se faz necessário.
“No projeto anterior, a realidade era totalmente diferente, fizeram estacionamento rotativo somente na região central, com o novo contrato vai ser possível expandir para a cidade toda. Nesse modelo agora, a cidade descentralizou, vai começar pelas ruas mais movimentadas, maiores, e vai expandido. É comum as pessoas morarem e trabalharem nos seus próprios bairros, se divertirem nos seus próprios bairros”, destacou.
Ele acrescenta ainda que o problema atual não é mais estacionamento na região central e que o estacionamento rotativo tem como objetivo “oxigenar o comércio”.
Outro lado – Em setembro, a Prefeitura de Campo Grande enviou à Câmara Municipal o projeto de lei do parquímetro, pedindo autorização para proceder com os trâmites para a contratação da empresa que irá explorar o sistema.
O prazo da concessão seria de até 15 anos, podendo ser prorrogado por mais 15 anos. No entanto, os vereadores não foram receptivos ao prazo estabelecido e o projeto voltou à prefeitura para a reformulação.
O vereador e presidente da Comissão Permanente de Mobilidade Urbana, André Luis (Rede), informou que o projeto ainda não voltou à Câmara e que será feita audiência para saber os impactos das instalações.
“A primeira preocupação é que seja delimitada a área onde vai acontecer a instalação dos parquímetros, depois audiência pública para saber o impacto da proposta. A gente quer expandir, mas como que fica o morador, o comerciante? Somos favoráveis, mas precisamos botar regras para que não sejam impactados. Só precisamos saber em que local, imagine na porta da sua casa instalar um parquímetro? É justo ouvir a população”, pontuou.
Contrato - O contrato com a Metropark Administradora Ltda., a Flexpark, firmado em 22 de março de 2002, foi encerrado em março de 2022. A empresa cobrava pelo estacionamento no quadrilátero da Avenida Fernando Corrêa da Costa à Avenida Mato Grosso e da Avenida Calógeras à Rua Padre João Crippa. Ao todo, eram 2.458 vagas para veículos nesta área.
Conforme já noticiado pelo Campo Grande News, as vias públicas de Campo Grande poderão ter 6.209 parquímetros cobrando por vagas de estacionamento rotativo.
O aumento é previsto em estudo preliminar coordenado pela Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande) e Agetran, que também estipula em R$ 4,40 o valor da tarifa para utilizar as vagas.
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