Andamento de obras "herdadas" deve gerar 16 mil empregos, anuncia Marquinhos
Em entrevista coletiva, Marquinhos falou sobre atual gestão e projetos para o novo mandato
Marquinhos Trad (PSD) promete começar o segundo mandato com uma frente de obras que vai destravar heranças de antecessores e gera 16 mil empregos em Campo Grande. Em conversa com a imprensa na tarde de hoje (16), ele ressaltou que na gestão atual foram cumpridas 95% das metas estabelecidas em quatro anos e mais vem por ai.
“A vida é feita passo a passo. Somos o prefeito e a vice que mais honrou compromisso no país. Agora temos o compromisso moral de honrar e assim vamos fazer, com planejamento e estratégias definidas, além da ajuda do Governo do Estado, da Câmara e União Federal”, disse.
Marquinhos também voltou a falar sobre temas abordados pelos adversários durante a campanha.
Consórcio Guaicurus – Sobre o contrato do transporte coletivo, Marquinhos lembrou que o prazo do contrato é de 30 anos e que o documento já foi fiscalizado e aprovado. "Foi validado por todos, Ministério Público, Ordem dos Advogados, Tribunal de Justiça e Superior Tribunal de Justiça, portanto o que foi pactuado ali, qualquer gestor que sentar vai ter que honrar, a não ser que uma decisão judicial rescinda ou anule aquela clausula que já passou por todos esses órgãos de controle”, explicou.
Ele também citou que o reajuste estipulado pelo contrato, que estabelece direitos e deveres, calculo da tarifa e média da frota de ônibus circulando, foi cumprido.
“Assumimos com a tarifa a R$ 3,55 e hoje está R$ 4,10 um reajuste de 15% mais ou menos. Nos anos de 2013, 14, 15 e 16 houve um aumento de 30%, ou seja, veio inflada já. Cumprimos o reajuste já determinado no contrato, de reajuste todo ano e revisão de 5 em 5 anos. Para novo reajuste será colocado a variação do preço do óleo diesel, IGPM da inflação, dissídio do salário dos motoristas que deve ser realizado na Justiça do Trabalho, oscilação de usuários (número de passageiros) e se pegar os quatro, vai ver que nenhum compete ao município”, completou.
Obras paradas – Em relação às obras paradas, Marquinhos citou que quando iniciou a gestão eram 16 Ceinfs (Centros de Educação Infantil) inacabados e foram concluídos nove. “Para 2021 vamos entregar mais três até março e outras quatro até final do ano”, afirmou.
Outra situação travada, Marquinhos lembrou que o projeto de transformação da antiga rodoviária já está em fase de licitação.
“O dinheiro já está garantido. É emenda da bancada Federal. A revitalização já era para ter sido feita, mas a pandemia bloqueou. Ali o que pertence ao município é entre 13 a 14%, nessa parte que vamos fazer a revitalização. Além disso, colocar a Guarda Civil Metropolitana ali será prioridade por ser um local com muitos imigrantes de rua, pedintes”, continuou.
Centro de Belas Artes - O prefeito reeleito falou de outra herança, o Centro de Belas Artes, na avenida Ernesto Geisel. Ele disse que a segunda parte da obra já está autorizada e, finalmente, sairá do papel. “Vamos executar”, disse.
Também é compromisso a nova fase do Reviva Campo Grande, paralisada durante a pandemia. Essa etapa inclui moradias populares no Centro.
“Só a frente de obras que estamos lançando serão 16 mil novos empregos diretos, vamos começar com a etapa B do Reviva Campo Grande. Teremos condições de fazer mais do que a gente imaginava, nesse o contrato impresso foi em dólar e sabem a elevação do dólar? Só aqui serão 800 unidades habitacionais, 80 quadras recapeadas, além disso, paisagismo e iluminação em LED. Só não terá retirada de postes e soterramento a de fios.”, continuou.
Avenidas - Marquinhos também afirmou que as quatro entradas e saídas da cidade receberam recapeamento. Na Avenida Gunter Hans as obras serão até o Hospital do Pênfigo, na Duque de Caxias será do aeroporto até o Núcleo Industrial.
“Vamos refazer o recapeamento também da Marques de Herval até o cemitério da Cônsul Assaf Trad. Vamos licitar também o Rita Vieira, Oliveira 1, 2 e 3. No Nova Campo Grande as máquinas já estão trabalhando com drenagem. Haverá ligação entre o Santa Emília e o são Conrado, para que os moradores não tenham que fazer um retorno desde a Júlio de Castilho. Além da etapa B do Nova Lima e Oscar Salazar”, explicou.